Quando um amigo lhe conta sobre um dia ensolarado, você sente um calor subindo pelo corpo? Segundo um novo estudo, o cérebro pode “repetir” experiências sensoriais para ajudar as pessoas a compreender metáforas comuns. Linguistas e psicólogos têm estudado quais partes do cérebro mediam a experiência sensorial e estão envolvidas na compreensão de metáforas. Eles salientam que nossa linguagem cotidiana está cheia de metáforas, e algumas são tão comuns (por exemplo, “ter um dia de cão”) que não parecem especialmente novas ou surpreendentes. Mas a compreensão dessas metáforas pode se basear em nossas experiências sensoriais e motoras. A pesquisa usou imagens de cérebro para revelar uma região importante para a detecção da textura através do tato – o opérculo parietal –, também ativado quando alguém escuta uma frase com uma metáfora textural – por exemplo, “ter uma conversa áspera”. A mesma região não é ativada quando uma sentença semelhante expressando o significado da metáfora é ouvida.
“Nós percebemos que as metáforas ativam as áreas do córtex cerebral envolvidas nas respostas sensoriais, mesmo que sejam bastante familiares”, disse o professor de neurologia, medicina de reabilitação e psicologia Krish Sathian. “O resultado ilustra como podemos recorrer a experiências sensoriais para alcançar a compreensão da linguagem metafórica”, explica. Ou seja, pode ser que seu cérebro se recorde de algo áspero que você já tocou, para que você entenda o que seu amigo quis dizer com “conversa áspera”.
No estudo, sete estudantes universitários foram convidados a ouvir frases contendo metáforas texturais, bem como frases explicando seus significados e estruturas. Eles deveriam pressionar um botão assim que entendessem cada frase. O fluxo sanguíneo em seus cérebros foi monitorado por ressonância magnética funcional. Em média, a resposta a uma frase contendo uma metáfora demorou um pouco mais (0,84 segundos, versus 0,63 segundos).
Em um estudo anterior, os pesquisadores já haviam mapeado, em cada um desses indivíduos, quais partes do cérebro eram envolvidas no processamento de texturas reais através de tato e visão. Isso permitiu que os cientistas estabelecessem com segurança o link entre metáforas envolvendo texturas e a experiência sensorial da textura em si dentro do cérebro de cada aluno.
“Curiosamente, regiões corticais visuais não foram ativadas por metáforas texturais, o que se encaixa com outras provas da primazia do toque na percepção da textura”, disse o pesquisador Simon Lacey, principal autor do estudo. (Clique aqui para continuar a ler)
“Nós percebemos que as metáforas ativam as áreas do córtex cerebral envolvidas nas respostas sensoriais, mesmo que sejam bastante familiares”, disse o professor de neurologia, medicina de reabilitação e psicologia Krish Sathian. “O resultado ilustra como podemos recorrer a experiências sensoriais para alcançar a compreensão da linguagem metafórica”, explica. Ou seja, pode ser que seu cérebro se recorde de algo áspero que você já tocou, para que você entenda o que seu amigo quis dizer com “conversa áspera”.
No estudo, sete estudantes universitários foram convidados a ouvir frases contendo metáforas texturais, bem como frases explicando seus significados e estruturas. Eles deveriam pressionar um botão assim que entendessem cada frase. O fluxo sanguíneo em seus cérebros foi monitorado por ressonância magnética funcional. Em média, a resposta a uma frase contendo uma metáfora demorou um pouco mais (0,84 segundos, versus 0,63 segundos).
Em um estudo anterior, os pesquisadores já haviam mapeado, em cada um desses indivíduos, quais partes do cérebro eram envolvidas no processamento de texturas reais através de tato e visão. Isso permitiu que os cientistas estabelecessem com segurança o link entre metáforas envolvendo texturas e a experiência sensorial da textura em si dentro do cérebro de cada aluno.
“Curiosamente, regiões corticais visuais não foram ativadas por metáforas texturais, o que se encaixa com outras provas da primazia do toque na percepção da textura”, disse o pesquisador Simon Lacey, principal autor do estudo. (Clique aqui para continuar a ler)
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