segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus"

O matemático britânico John C. Lennox, da Universidade de Oxford, defende com argumentos sólidos a possibilidade de coexistência entre o conhecimento científico e a religião em "Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus". O objetivo do livro é fornecer um amparo fortemente embasado para os cientistas, ou qualquer leitor, que sintam necessidade de debater em favor de sua crença.
Para o autor, alguns ateístas têm um "fervor religioso" tão grande, que chegam a perseguir homens da ciência que possuem algum tipo de fé. Em casos extremos, diz, eles não conseguem nem aceitar que pessoas com uma crença possam ser inteligentes e construir conhecimentos com base na realidade.
Ao longo dos capítulos, o autor usa linguagem simples e citações de outros autores para mostrar que as descobertas feitas pelo homem não excluem a existência de um Deus. Lennox também expõe o que considera as fraquezas da ciência e revela que a maior parte das respostas que ela oferece são especulações teóricas que precisam da fé da comunidade científica para existir. Ele ainda ressalta momentos em que os acadêmicos precisaram se desmentir e até voltar atrás com suas afirmações.
Entre os temas discutidos estão o embate entre as cosmovisões, a organização da natureza e do universo, a complexidade da biosfera, a origem da vida e do código genético e a proximidade com a religião mantida por grandes cientistas como Francis Bacon, Galileu Galilei, Isaac Newton e Clerk Maxwell.
Leia trecho inicial do capítulo "Deus - Uma Hipótese Desnecessária?".
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Deus - Uma Hipótese Desnecessária?
A ciência tem alcançado êxito impressionante na investigação do Universo físico e na elucidação de como ele funciona. A pesquisa científica também levou à erradicação de muitas doenças horríveis e nos deu esperanças de eliminar muitas outras. E a investigação científica alcançou outro efeito numa direção completamente diferente: ela serviu para libertar muita gente de medos supersticiosos. Por exemplo, ninguém precisa mais pensar que um eclipse da Lua é causado por algum demônio assustador, que necessita ser apaziguado. Por tudo isso e por inúmeras outras coisas devemos ser muito gratos.
Porém, em algumas áreas, o próprio sucesso da ciência tem também conduzido à ideia de que, por conseguirmos entender os mecanismos do Universo sem apelar para Deus, podemos concluir com segurança que nunca houve nenhum Deus que projetou e criou este Universo. Todavia, esse raciocínio segue uma falácia lógica comum, que podemos ilustrar como segue.
Tomemos um carro motorizado Ford. É concebível que alguém de uma parte remota do mundo que o visse pela primeira vez e nada soubesse sobre a engenharia moderna pudesse imaginar que existe um deus (o sr. Ford) dentro da máquina, fazendo-a funcionar. Essa pessoa também poderia imaginar que quando o motor funcionava suavemente o sr. Ford gostava dela, e quando ele se recusava a funcionar era porque o sr. Ford não gostava dela. É óbvio que, se em seguida a pessoa passasse a estudar engenharia e desmontasse o motor, ela descobriria que não existe nenhum sr. Ford dentro dele. Tampouco se exigiria muita inteligência da parte dela para ver que não é necessário introduzir o sr. Ford na explicação de funcionamento do motor. Sua compreensão dos princípios impessoais da combustão interna seria mais que suficiente para explicar como o motor funciona. Até aqui, tudo bem. Mas se a pessoa então decidisse que seu entendimento dos princípios do funcionamento do motor tornavam impossível sua crença na existência de um sr. Ford, que foi quem de fato projetou a máquina, isso seria evidentemente falso - na terminologia filosófica ela estaria cometendo um erro de categoria. Se nunca houvesse existido um sr. Ford para projetar os mecanismos, nenhum mecanismo existiria para que a pessoa entendesse.

(Folha Online)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dos Apóstolos a Wesley - Porções Seletas (Parte I)

As páginas são referentes ao livro em questão (Dos Apóstolos a Wesley).
Quando perguntaram a Wesley quando principiava a santificação, ele respondeu: “No momento em que somos justificados, a semente da virtude é plantada na alma. Desde esse momento o crente morre gradualmente para o pecado e cresce na graça. Entretanto o pecado permanece nele; efetivamente, a semente de todo o pecado (fica nele) até que seja santificado no espírito no espírito, alma e corpo”. Pág. 10.
Em seu sermão intitulado, “Trabalhando Nossa Própria Salvação”, John Wesley situa a graça da inteira santificação em seu devido contexto: “Pela justificação somos salvos da culpa do pecado e restaurados ao favor de Deus; pela santificação somos salvos do poder e da raiz do pecado e restaurados à imagem de Deus”. Pág. 11-12.
Wesley faz um resumo de seus ensinamentos com estas palavras: “Ao usar o termo perfeição quero dizer o amor humilde, terno e paciente de Deus, e ao nosso próximo, governando nosso temperamento, nossas palavras e ações”. Pág.12.
Wesley teve muito cuidado em proteger-se de uma interpretação legalista ou farisaica da perfeição, ao insistir continuamente em que “não há tal perfeição nesta vida que implique uma libertação completa, seja da ignorância ou de erros, em coisas que não sejam essenciais à salvação, ou de múltiplas tentações, ou de um sem-número de fraquezas, com as quais o corpo corruptível oprime mais ou menos a alma”. Pág. 12-13.
O Bispo Foster nos deu a declaração clássica sobre este particular: “A santidade pulsa na profecia, ressoa na lei, murmura nas narrações, sussurra nas promessas, suplica nas orações, irradia na poesia, vibra nos salmos, fala nos símbolos, resplandece nas imagens, articula-se na linguagem e arde no espírito de todo o sistema, desde o alfa até o ômega, desde o princípio até o fim. Santidade! Santidade necessitada! Santidade requerida! Santidade oferecida! Santidade possível! A santidade, dever presente, privilégio atual, gozo de cada dia, é o progresso e a consumação deste maravilhoso tema! É a verdade brilhando por toda parte, transbordando em toda a revelação. É a verdade gloriosa que irradia, e sussurra, e canta, e brada em toda a sua história. É a biografia, a poesia, a profecia, os preceitos, a promessa, a oração. É a grande verdade central de todo o sistema. O surpreendente é que nem todos a vêem e que alguém se levante para questionar uma verdade tão gloriosa e tão cheia de consolo”. Pág. 14.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Consequências do Sexo fora de Contexto

Antes que você pense que Hooked – New Science on How Casual Sex is Affecting Our Children (Northfild Publishing) é outro livro com lições de moral anacrônicas, leia mais uma vez e atentamente o subtítulo da obra. O livro não tem nada de moralizante e está perfeitamente “antenado” com as novas pesquisas sobre o funcionamento do cérebro humano – aliás, o aspecto científico é exatamente o ponto forte da publicação. Escrito em coautoria pelos ginecologistas e obstetras Joe S. McIlhaney e Freda McKissic Bush, o livro deixa claro que, assim como a comida, o sexo pode ser mal compreendido e abusado. E esse abuso frequentemente resulta em doenças sexualmente transmitidas e gravidez não desejada. Mas há um terceiro problema nem sempre mencionado ou analisado: as cicatrizes emocionais decorrentes de uma vida sexual não orientada. Para os autores, “o sexo dentro de um contexto matrimonial é o comportamento ideal para evitar problemas” (p. 95). Como chegaram a essa conclusão? É disso que tratam as 170 páginas recheadas de pesquisas e estudos acadêmicos.
Baseados em dados recentes, os Drs. Joe e Freda questionam: Por que aqueles que não são virgens quando casam têm mais probabilidade de se divorciar do que aqueles que se mantiveram abstinentes até o casamento? Por que adolescentes sexualmente ativos têm mais probabilidade de ser depressivos do que os abstinentes? Por que casais casados reportam níveis mais altos de satisfação sexual do que os indivíduos não casados e com múltiplos parceiros sexuais?
E eu pergunto: Você já viu questionamentos semelhantes na grande imprensa? Dificilmente. Em revistas ditas femininas? Duvido. Em publicações para teens? Também não acredito.
A abordagem midiática focada no corpo e na sensualidade – portanto na extrema valorização do aspecto físico – frequentemente se esquece do mais importante órgão sexual: o cérebro (e preservativos e anticoncepcionais não proveem proteção contra as influências do sexo sobre o cérebro). Nossa “central de comando” trabalha sob o efeito de neurotransmissores como a dopamina, a oxitocina e a vasopressina. As três são neutras, podendo recompensar bons e maus hábitos, dependendo do estilo de vida ou do comportamento adotados pela pessoa. “Com a ajuda de técnicas de pesquisa e tecnologias modernas, cientistas estão confirmando que sexo é mais do que um ato físico momentâneo. Ele produz poderosas (até para a vida toda) mudanças no cérebro que dirigem e influenciam nosso futuro num grau surpreendente” (p. 21).
“Quando duas pessoas se tocam de maneira intensa, significativa e íntima, a oxitocina [também conhecida como ‘molécula monogâmica’] é liberada no cérebro da mulher. A oxitocina então faz duas coisas: aumenta o desejo da mulher por mais toques e faz a ligação da mulher com o homem com quem ela tem passado tempo em contato físico. [...] É importante reconhecer que o desejo de conexão não é apenas uma sensação emocional. A ligação é real e quase como o efeito adesivo de uma cola – a poderosa conexão que não pode ser desfeita sem grande dor emocional” (p. 37).
Segundo os autores, enquanto o efeito hormonal da oxitocina é ideal para casados, ele pode causar problemas para mulheres solteiras ou para moças abordadas por homens que desejam sexo. O cérebro feminino pode levá-la a um mau relacionamento que ela pensa ser bom por causa do contato físico e da resposta gerada pela oxitocina. A verdade sobre esse tipo de relacionamento pode ser clara para os pais ou amigos que estão preocupados com o bem-estar da moça, enquanto ela talvez não se dê conta do perigo ou da inconveniência da relação. Por isso, especialmente as mulheres jovens precisam ser advertidas sobre o poderoso efeito de ligação da oxitocina. O rompimento dessa ligação explica a incrível dor emocional que as pessoas geralmente sentem quando um relacionamento é terminado (p. 40, 41).

E quanto aos homens? Tudo o que foi dito acima se aplica também a eles, com a diferença residindo apenas no tipo de neurotransmissor: no cérebro masculino, é a vasopressina que atua de maneira similar à oxitocina. Durante o sexo, o cérebro dos homens é inundado com vasopressina, “e esse neuroquímico produz uma ligação parcial com cada mulher com quem eles tiveram relação sexual. Eles não percebem que esse padrão de ter sexo com uma mulher e então romper com ela e depois ter sexo com outra os limita a experimentar apenas uma forma de atividade cerebral comum aos seres humanos envolvidos sexualmente – a corrida dopamínica do sexo. [...] O padrão de mudança de parceiras sexuais, portanto, danifica a capacidade deles de ligação numa relação de compromisso. A inabilidade de criar laços após múltiplas ligações é quase como uma fita adesiva que perdeu sua cola após ser aplicada e removida várias vezes” (p. 43).
Segundo os autores, devido à atuação da dopamina, da oxitocina e da vasopressina, entre outros fatores, cada pessoa, na realidade, pode mudar a própria estrutura do cérebro, graças às escolhas que ela faz ou ao padrão de comportamento que adota.

Cuidado especial com os jovens
Quando o assunto é sexo e outras decisões morais/comportamentais, cuidado especial devem ter os jovens (e os pais deles). Isso porque o cérebro – mais especificamente o lóbulo pré-frontal – ainda não está plenamente amadurecido até os 21 anos. Essa região do cérebro localizada bem atrás da testa é a responsável pelos pensamentos cognitivos e pelas as decisões. “O perigo, de fato, é que se os jovens têm recebido recompensa dopamínica de boas sensações provenientes de comportamentos perigosos como dirigir em alta velocidade, praticar sexo e outros, eles podem se sentir compelidos a aumentar esses comportamentos a fim de obter a mesma boa sensação” (p. 34). O que fazer, então? “O cérebro adolescente pode ser positivamente moldado pela estrutura, orientação e disciplina provida por pais cuidadosos e outros adultos” (p. 53). Daí a necessidade de construir relacionamento saudável e de confiança com os filhos, desde a infância. Isso para que, quando eles mais precisarem da orientação paterna, possam contar com pais em quem confiam.

Joe e Freda afirmam que o “sexo é um dos mais fortes geradores de recompensa dopamínica. Por essa razão, jovens são particularmente vulneráveis a cair num ciclo de recompensa dopamínica por comportamento sexual imprudente – eles podem ficar viciados [hooked] nisso. Mas o efeito benéfico da dopamina para os casados consiste em torná-los ‘viciados’ no sexo um com o outro” (p. 35). Por isso, o contexto adequado para a experiência sexual é mesmo o casamento, e não a idade da imaturidade sem compromisso.
Outra evidência disso: meninas adolescentes com vida sexual ativa se mostraram três vezes mais deprimidas do que as que se mantinham abstinentes (sem contar que uma em cada quatro adolescentes sexualmente ativas é infectada com DST a cada ano). Além disso, pensamentos suicidas também ocorrem mais frequentemente entre mulheres que mantêm vida sexual fora de uma relação de compromisso e romantismo (p. 78).
Padrões de comportamento destrutivos
A evidência mostra que quando o ciclo sexo/ligação/rompimento é repetido algumas ou muitas vezes – mesmo quando a ligação é de curta duração – dano é causado na importante capacidade interna de desenvolver conexão significativa com outros seres humanos (p. 55). Em outras palavras, o comportamento adotado no presente vai afetar positiva ou negativamente a vida e os relacionamentos futuros. Planta-se agora, colhe-se agora e depois.
Além dos neurotransmissores capazes de criar ligação entre os parceiros, há outro detalhe importante: as sinapses que governam decisões sobre sexo, tanto no cérebro do homem quanto no da mulher, são reforçadas de modo a tornar mais fácil escolher ter sexo no futuro, enquanto sinapses que governam a contenção sexual são enfraquecidas e deterioram. “Em resumo, engajar-se em sexo cria uma reação em cadeia de atividades do cérebro que levam ao desejo de mais sexo e maiores níveis de apego entre duas pessoas” (p. 62). Por isso, é bom pensar bem antes de dar o primeiro passo rumo à iniciação sexual.
Estatísticas mostram que se os jovens começam a fazer sexo por volta dos 16 anos, mais de 44% deles terão tido cinco ou mais parceiros sexuais até chegar aos 20 anos (quanto sofrimento até lá!). Por outro lado, se eles têm mais de 20 anos quando começam a praticar sexo, apenas 15% terão tido mais de cinco parceiros sexuais, enquanto 50% terão feito sexo com apenas um parceiro (p. 65).
Os autores também destacam o fato de que, quando a pessoa termina um relacionamento e começa outro, a tendência é ir rápida e prematuramente para o mesmo grau de intimidade nesse novo relacionamento, mesmo que os parceiros tenham padrões de intimidade diferentes. Ou seja, se a pessoa fez sexo com o parceiro anterior, na nova relação, a tendência será ir rapidamente para o ato sexual, mesmo que um dos parceiros não tenha tido relações sexuais anteriormente. “A recompensa dopamínica é muito forte” (p. 77), relembram.
Por isso, repito, é bom pensar bem antes de dar o primeiro passo rumo à iniciação sexual. Mais: se você não é casado, não quer sofrer e fazer outros sofrerem, pense mil vezes antes de iniciar qualquer atividade sexual ou mesmo contatos físicos mais íntimos. Sua felicidade futura e de seu/sua namorado(a) pode depender também disso.
Prejudicando a futura vida conjugal
“Tornar-se sexualmente ativo e ter múltiplos parceiros sexuais pode danificar uma habilidade individual de desenvolver saudáveis, maduros e duradouros relacionamentos. Isso parece especialmente verdadeiro para um futuro casamento saudável e estável. Vários estudos mostram uma associação entre sexo antes do casamento e alta taxa de divórcio quando esses indivíduos eventualmente casam. Isso sugeriria, entre outras coisas, que a habilidade da pessoa de se ligar ao cônjuge foi danificada, fazendo com que alguns lutem com o compromisso assumido no casamento” (p. 80).
Numerosos estudos mostram que, quando as pessoas praticam sexo antes do casamento, elas estão mais propensas ao divórcio quando se casam mais tarde. Além disso, essas pessoas costumam ter mais dificuldade para se ajustar no casamento e são menos propensas a experimentar alegria, satisfação e amor (p. 101).
Assim, não é demais repetir: é dever dos pais orientar os filhos para que não estraguem sua felicidade futura. E o livro visa a justamente oferecer argumentos científicos para isso. “Pais podem agora confiantemente dizer que a ciência mostra que para os jovens terem melhor chance de uma vida feliz, eles devem esperar até poderem ter uma relação de compromisso para toda a vida, antes de praticarem sexo. [...] Eles podem saber que estão apresentando fatos e não apenas dando sua opinião de que se abster de sexo antes do casamento [...] é a melhor escolha” (p. 115).
Michael D. Resnick, PhD citado pelos autores, mostra que os adolescentes que são fortes o bastante para evitar envolvimento sexual possuem três coisas em comum: (1) altos níveis de conexão/relacionamento com os pais/familiares; (2) desaprovação paterna quanto à vida sexual ativa na adolescência; e (3) desaprovação dos pais quanto ao uso de contraceptivos na adolescência. Essas características também incluem sentimentos de amor, calor e carinho por parte dos pais, assim como a presença física de pelo menos um dos pais no lar em momentos-chave, como antes de irem para a escola, depois da escola, no jantar e na hora de dormir (p. 121).
Nunca é tarde para mudar
Se más escolhas foram feitas no passado, nem tudo está perdido. Segundo os autores, “se uma pessoa não fez boas escolhas no passado, isso não significa o fim da história, porque nosso complexo e maravilhoso cérebro é uma estrutura moldável” (p. 93). “Mudanças espirituais, aconselhamento, pares de apoio e reuniões em grupos que incluem encorajamento para mudança são todas experiências que podem remodelar o cérebro” (p. 107). O que dizer de uma nova e saudável relação com uma pessoa que verdadeiramente se preocupa com você e com o futuro de vocês? O que dizer, principalmente, de uma pessoa e uma relação abençoadas por Aquele que quer ver Seus filhos felizes?
“Cada pessoa deve olhar para o futuro e decidir como o resto de sua história vai se desenrolar. Para alguns, o próximo capítulo de sua história de vida pode significar reclamar sua virgindade, às vezes chamada de ‘virgindade secundária’, mudando comportamentos e estabelecendo novos padrões em seus relacionamentos. Para outros, o próximo passo para um grande futuro pode significar evitar situações difíceis e criar novas regras [limites] de namoro para manter sua virgindade. Alguns ficam com as cicatrizes psicológicas dolorosas de abuso sexual ou de manipulação que eles devem trabalhar até se tornar ‘inteiros’ de novo. Cada caminho apresenta desafios que podem ser difíceis de superar” (p. 119, 120). Mas a vitória é possível de ser alcançada, conforme sugerem os autores. E, nesse ponto (permita-me acrescentar), a confissão e o desejo de ser nova criatura (promessas contidas na Bíblia) acabam sendo o suporte ideal para a mudança e o estabelecimento de novos padrões comportamentais.
Chave de ouro
O capítulo “Final thoughts” termina o livro com chave de ouro, e estes dois parágrafos são verdadeiras pérolas: “À medida que consideramos todos os dados que analisamos neste livro, somos levados à conclusão de que a moderna teoria da evolução a respeito da sexualidade humana está errada. Essa teoria pode ser resumida dizendo que aqueles que a propõem acreditam que os seres humanos são (nos termos deles) ‘projetados’ para ser promíscuos. A teoria fundamental é que as mulheres têm relações sexuais com vários homens, até encontrar aquele com os melhores genes. Homens têm relações sexuais com várias mulheres, até que uma delas o escolha para ser o pai de seu filho.
“O que temos mostrado nos dados que discutimos é exatamente o oposto dessa teoria. Parece que a pesquisa mais atualizada sugere que a maioria dos seres humanos é ‘projetada’ para ser sexualmente monógama com um companheiro para a vida. Essa informação também mostra que os indivíduos que se desviam desse comportamento encontram mais problemas, sejam eles doenças sexualmente transmissíveis, gravidez fora do casamento ou problemas emocionais, além do dano na capacidade de desenvolver conexão saudável com os outros, incluindo o futuro cônjuge” (p. 136, 137).
Os autores mostram ainda que o casamento traz vantagens sobre a relação de simples coabitação e dizem que, para que a neuroquímica envolvida no contato físico tenha seu máximo efeito, é necessário quase diariamente ser ativada pela repetição do toque e da proximidade.
“Porque o sexo é a mais íntima conexão que podemos ter com outra pessoa ele requer a integração de tudo o que somos nesse envolvimento sexual – nosso amor, nosso compromisso, nossa integridade, nosso corpo, nossa própria vida – para toda a vida. Se o sexo é menos do que isso, é apenas um ato animal, e de certa forma o estamos praticando como animais e não como seres humanos plenos” (p. 104).
Por ir diametralmente contra o mainstream comportamental atual, não creio que alguma editora secular de grande porte tenha coragem de publicar Hooked. Então, que pelo menos os leitores tenham coragem de colocar em prática tudo o que o livro traz. Eles só têm a ganhar com isso.
(Michelson Borges no Blog Criacionismo)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

“Deus e pátria” guiam visão de candidatos republicanos

Desde sua independência em 1776, os Estados Unidos estiveram marcados por valores judaico-cristãos, mas, com a proximidade das eleições de 2012, o ideal de “Deus e pátria” parece guiar a visão de governo dos candidatos presidenciais republicanos. A ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, e o governador do Texas, Rick Perry, deixaram claro que acreditam que seus passos estão guiados, principalmente, pela força divina. Desde 2008, Sarah flerta com a ideia de se lançar na disputa das eleições presidenciais, mas essa hipótese foi descartada no último dia 6 de outubro. A ex-governadora do Alasca anunciou que, após “estudar seriamente a proposta e fazer muitas orações”, não disputará as eleições de 2012.

Sarah, que era a vice de John McCain na última campanha presidencial, perdeu a oportunidade de chegar à Casa Branca, porém, permanece no cenário público, onde faz constantes referências à Bíblia e ao lema “Deus e pátria”. Aliás, esse é o principal lema do movimento conservador Tea Party.

Durante o primeiro discurso sobre sua política externa, Romney afirmou que “Deus não criou este país para ser uma nação de seguidores”. Segundo Romney, o destino dos EUA é “liderar o mundo”. Falar de Deus e de sua fé é algo praticamente natural para qualquer líder político no país. Desde os discursos do presidente Barack Obama até o de um aspirante a vereador, a conclusão é uma só: “Que Deus abençoe América.”

Afinal de contas, embora a Constituição separe a Igreja e o Estado, a própria Declaração de Independência, de 1776, faz referência ao “Criador”. Segundo algumas pesquisas, mais de 90% dos americanos afirmam acreditar em Deus e, como eleitores, esperam que seus líderes políticos sejam homens e mulheres “de fé”. Clique para continuar a ler

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amor Materno Ajuda Criança a Lidar com Stress da Vida Adulta

Beijos, abraços e todo tipo de carinho vindo da mãe ajudam o ser humano a enfrentar melhor o stress da vida adulta. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 500 pessoas nos Estados Unidos, ao longo de 30 anos.

Joanna Maselko, líder da pesquisa, observou que níveis altos de afeto materno facilitam a criação de laços e envolvimento humano. Além de reduzir o stress na criança, ainda pode ajudá-la a desenvolver habilidades sociais até a fase adulta.

Inicialmente, os pesquisadores avaliaram a qualidade da interação entre mães e bebês durante consultas rotineiras. Um psicólogo observou e deu uma nota para a forma como a mãe reagia às necessidades e emoções da criança. Cerca de 30 anos depois, eles voltaram a procurar os pacientes, agora adultos, e fizeram uma série de perguntas sobre bem-estar e condição emocional. Além disso, os entrevistados tinham que responder se achavam que suas mães tinham sido carinhosas.

Os resultados revelaram que as crianças de mães mais carinhosas eram capazes de lidar com todos o stress e a ansiedade melhor do que as outras, que receberam menos atenção. Segundo os estudiosos, estes resultados aumentam os indícios de que a infância é a base para a construção de uma vida adulta sólida. Contudo, a influência de outros fatores, como a personalidade, educação em casa e na escola não podem ser descartados.

O estudo foi publicado no periódico americano Journal of Epidemiology and Community Health.

(Fonte: Veja)

Nota: Depois de ter lido sobre esta pesquisa, me lembrei de alguns textos bastante significativos de Ellen G. White sobre a educação dos filhos; alguns são até mesmo relativamente conhecidos no meio adventista, entretanto, quantas vezes temos tirado da teoria esses conselhos inspirados e feito eles na prática? Vejamos os textos: “Pelos pensamentos e sentimentos alimentados nos primeiros anos, determina cada jovem a história de sua vida. Os hábitos corretos, virtuosos e varonis formados na juventude, tornar-se-ão uma parte do caráter, e geralmente determinarão a conduta da pessoa em toda a vida”. Orientação da Criança, pág. 196. A Sra. White também aconselha que: “Nos primeiros anos da vida da criança o solo do coração deve ser cuidadosamente preparado para os chuveiros da graça de Deus. Então as sementes da verdade devem ser cuidadosamente semeadas e diligentemente cuidadas. O Lar Adventista, pág. 201. Portanto, quer seja através dos beijos, abraços e carinhos ou nos momentos de repreensão, além de cuidarmos do emocional de nossos filhos cuidemos de sua espiritualidade já nos tenros anos de sua vida, para que a boa semente de fruto abundante para a santidade. [M. Borges].

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cientistas são mais religiosos do que se acreditava

Um estudo realizado na Universidade de Rice (EUA) mostra que apenas 15% dos cientistas das principais universidades daquele país veem a religião e a ciência como estando em conflito permanente. Apenas 15% dos entrevistados veem a religião e a ciência como sempre em conflito. Outros 15% dizem que os dois nunca estão em conflito. Mas 70% acreditam que a religião e a ciência apenas algumas vezes estão em conflito. O estudo mostrou que a maioria dos que acreditam em um conflito permanente tem um tipo particular de religião em mente (e de pessoas e de instituições religiosas). Grande parte dos entrevistados atribui a crença no conflito entre ciência e religião a problemas na esfera pública, sobretudo o ensino do criacionismo versus evolução e as pesquisas com células-tronco.

Ao longo da história, a ciência e a religião têm aparecido como estando em conflito perpétuo. Mas o novo estudo sugere que apenas uma minoria dos cientistas acredita que religião e ciência exigem fronteiras. “Quando se trata de questões como o que é a vida, formas de compreensão da realidade, as origens da Terra e como a vida se desenvolveu sobre ela, muitos veem a ciência e a religião como estando em desacordo e até mesmo em conflitos irreconciliáveis”, conta Elaine Howard Ecklund, coordenadora da pesquisa.

Mas, excluídos os fundamentalismos de ambas as partes, a maioria dos cientistas entrevistados por Ecklund e seus colegas acredita que tanto a religião quanto a ciência são “caminhos válidos de conhecimento” que podem trazer um entendimento mais amplo de questões importantes. Aproximadamente metade dos cientistas expressou alguma forma de identidade religiosa. (clique aqui para continuar a leitura)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dos Apóstolos a Wesley - Um Estudo Claro sobre a Santidade

Recentemente li o excelente livro Dos Apóstolos a Wesley, subtítulo: Um Clássico de Santidade Cristã da Casa Nazarena de Publicações. O autor, William M. Greathouse trata do assunto da perfeição cristã na História Eclesiástica com maestria. Apesar de pequeno (apenas 136 páginas) nos introduz em todo um campo de estudo amplo, onde o tema sempre foi tratado com vigor pelos que acreditam ser esta verdade acerca da santificação algo essencial à fé cristã.
Os dois primeiros capítulos tratam de dar um perfil claro e bíblico da doutrina da santidade. Nos capítulos seguintes o tema sempre é tratado na história: começa pelos Pais da Igreja; depois vem os “Platônicos Cristãos” que se equiparam aos gnósticos; trata também da teoria de que a perfeição seria alcançada pela vida monástica e ascetismo; um capítulo inteiro é dedicado a considerações de Agostinho sobre o tema; é analisado o ensino católico; depois vem a teologia da Reforma Protestante que defendia que todo homem podia almejar a perfeição, não importando sua posição; no período pós-Reforma, é analisado o pietismo, os quakers, e por fim os morávios que desempenharam papel significante na formação do entendimento correto sobre a fé em John Wesley; no último capítulo finalmente é analisado exclusivamente a doutrina da perfeição como Wesley ensinou e pregou, e por fim são abertos 5 tópicos que tratam de pontos essenciais na direção de formar o que seria uma teologia da perfeição cristã.
É possível que a concisão do material possa não favorecer uma contextualização adequada, mas, por outro lado, nos oferece a chance de conhecer as principais correntes de pensamentos que houve na história sobre o tema de forma objetiva, tratando apenas das diferenças essenciais nas interpretações.           
Nos dois primeiros capítulos, e no último capítulo, o autor não deixa de apresentar sua teologia própria, mas apesar disso, o livro dá um exemplo em como se fazer uma análise séria da história, e ao mesmo tempo não uma leitura fria do tema de alguém que está distante do tema, mas sim de alguém profundamente envolvido e apaixonando por tal verdade, mas que não deixa de estar consciente de todas as implicações. Isso não faz necessariamente com que ele faça uma leitura precipitada ou equivocada da história, mas faz que tenha bastante erudição e autoridade para tratar do tema; não é um mero pesquisador acidental, mas sim de alguém profundamente preocupado com a atenção que se tem dado a estar verdade, que não se compara com a atenção dada no passado por vários Arautos de Deus.                        
Pode não se concordar com tudo o que é dito, mas com certeza fará refletirmos melhor se temos dado a atenção devida a este tema tão maravilhoso e tão essencial ao estudarmos temas concernentes à salvação.
Nas próximas postagens será feita algumas breves citações de interesse.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Em contraste a verdadeira e a falsa definição da Trindade

Fui instruída a dizer: Os sentimentos dos que andam em busca de avançadas idéias científicas, não são para confiar. Fazem-se definições como essas: "O Pai é como a luz invisível; o Filho é como a luz corporificada; o Espírito é a luz derramada." "O Pai é como o orvalho, vapor invisível; o Filho é como o orvalho condensado em uma bela forma; o Espírito é como o orvalho caído sobre a sede da vida." Outra apresentação: "O Pai é como o vapor invisível; o Filho como a nuvem plúmbea; o Espírito é chuva caída e operando em poder refrigerante."
Todas essas definições espiritualistas são simplesmente nada. São imperfeitas, inverídicas. Enfraquecem e diminuem a Majestade a que não pode ser comparada nenhuma semelhança terrena. Deus não pode ser comparado a coisas feitas por Suas mãos. Estas são meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldição de Deus por causa dos pecados do homem.
O Pai não pode ser definido por coisas da Terra. O Pai é toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisível aos olhos mortais.
O Filho é toda a plenitude da Divindade manifestada. A Palavra de Deus declara que Ele é "a expressa imagem da Sua pessoa". Heb. 1:3. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha vida eterna." João 3:16. Aí se manifesta a personalidade do Pai.
O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas vivas pertencentes ao Trio Celestial; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo.
Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. Em Evangelismo págs. 614-615.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mais propaganda espírita na Superinteressante

Na semana passada, foi a vez da revista Época dar sua contribuição para a disseminação da ideologia espírita, com a matéria de capa sobre o “tratamento” espiritual que o ator Reynaldo Gianecchini está buscando para seu câncer. Agora é a vez de a revista Superinteressante (outubro) incensar uma vez mais o espiritismo, com a matéria de capa “Ciência espírita” (sic). Conforme demonstro em meu livro Nos Bastidores da Mídia, não é de hoje que a imprensa secular de modo geral e a Superinteressante, em particular, publicam textos/reportagens/documentários (sem contar os muitos filmes) com conteúdo de apologia à doutrina de Allan Kardec e suas variantes. O espiritismo e a parcialidade escancarada estão em alta na mídia – só não vê quem não quer.

O subtítulo da matéria da Super não esconde o jogo: “Espíritos existem? E reencarnação? Para alguns cientistas, sim. São pesquisadores sérios, do mundo todo, Brasil incluído, que buscam provas sobre a existência da alma. E eles já conseguiram resultados surpreendentes.”

Curioso: muitos cientistas sérios, do mundo todo, Brasil incluído, acreditam no criacionismo e muitos mais ainda duvidam da validade do darwinismo (especialmente da dita macroevolução), mas esses nunca mereceram uma capa simpática da Superinteressante. Um título como “Ciência criacionista”, então, só em sonhos! É exatamente isso que eu chamo de parcialidade e mau jornalismo. Pau na “subjetividade criacionista” e benefício da dúvida para as alegações sobrenaturais dos espíritas.

A Super já abordou o tema algumas vezes, quase sempre na capa e sempre de maneira positiva (coisa que não pode ser dita das pautas sobre assuntos bíblicos). Desta vez, a revista cita pesquisadores fascinados pelo mundo dos espíritos e divulga alguns testemunhos impressionantes. O fato é que a cura existe, mas quem garante que o poder por trás dos “milagres” tem que ver com os supostos espíritos dos mortos? Por que a ciência (ou, pelo menos, a ciência apresentada pela revista), neste caso, aceita tão facilmente a metafísica espírita? E se o poder sobrenatural for de outra natureza? Como aferir/investigar isso? Clique aqui para continuar a leitura...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Seguindo os Passos dos Reformadores

Houvessem os guias de Israel recebido a Cristo, e Ele os teria honrado como mensageiros Seus para levar o evangelho ao mundo. Foi-lhes dada, primeiramente a eles, a oportunidade de se tornarem arautos do reino e da graça de Deus. Mas Israel não conheceu o tempo de sua visitação. Os ciúmes e desconfianças dos chefes judaicos maturaram em ódio aberto, e o coração do povo se desviou de Jesus.
            O Sinédrio rejeitara a mensagem de Cristo, e intentava matá-Lo; portanto, Jesus partiu de Jerusalém, afastou-Se dos sacerdotes, do templo, dos guias religiosos, do povo que fora instruído na lei, e voltou-Se para outra classe, para proclamar Sua mensagem, e remir os que haviam de levar o evangelho a todas as nações.
                Como a luz e a vida dos homens foi rejeitada pelas autoridades eclesiásticas nos dias de Cristo, assim tem sido rejeitada em todas as subseqüentes gerações. Freqüentemente se tem repetido a história da retirada de Cristo da Judéia. Quando os reformadores pregavam a Palavra de Deus, não tinham idéia alguma de se separar da igreja estabelecida; os guias religiosos, porém, não toleravam a luz, e os que a conduziam eram forçados a buscar outra classe, a qual estava ansiosa da verdade. Em nossos dias, poucos dos professos seguidores da Reforma são atuados pelo espírito da mesma. Poucos estão à escuta da voz de Deus, e prontos a aceitar a verdade, seja qual for a maneira por que se apresente. Muitas vezes os que seguem os passos dos reformadores são forçados a retirar-se da igreja que amam, a fim de declarar o positivo ensino da Palavra de Deus. E muitas vezes os que estão à procura da luz são, pelos mesmos ensinos, obrigados a deixar a igreja de seus pais, a fim de prestar obediência. Desejado de Todas Nações, pág. 232.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O cérebro tem mais "interruptores" do que a internet

O cérebro humano é verdadeiramente notável. Um cérebro normal contém cerca de 200 bilhões de células nervosas que estão conectadas umas as outras através de trilhões de sinapses. Não só cada sinapse funciona como um microprocessador, como também dezenas de milhares delas podem conectar um único neurônio a outras células nervosas. Só no córtex cerebral há mais ou menos 125 trilhões de sinapses, que é basicamente o número de estrelas que seriam necessárias para preencher 1.500 galáxias como a Via Láctea. […]

Pesquisadores da Escola Médica da Universidade Stanford passaram os últimos anos criando um novo modelo de representação que eles chamaram de “Array Tomography” - em conjunto com um novo software computacional - de modo a unir pedaços de imagens como forma de construir uma imagem tridimensional que pode ser rodopiada, vista por dentro e navegada. […]

O professor de Fisiologia Molecular e Celular e principal autor do artigo que descreve o estudo, o Dr. Stephen Smith, afirma que eles descobriram que a complexidade do cérebro está para além do que alguma vez imaginaram, quase até o ponto de estar para além do que algum dia se poderia acreditar.

O Dr Smith explica: “Uma sinapse, por si só, é mais como um microprocessador – contendo sistemas para o arquivamento e processamento de informação – do que um mero interruptor ‘ligado/desligado’. De fato, uma sinapse pode conter cerca de mil interruptores moleculares. Um único cérebro humano possui mais interruptores que todos os computadores e routers e ligações de internet que há na Terra.”

Apesar dessa complexidade que está “para além do que alguma vez imaginaram” – e de toda a complexidade e especificidade presente nas formas biológicas –, os militantes evolucionistas estão certos de que esses sistemas surgiram por si mesmos, sem plano e sem intervenção inteligente em nenhuma etapa do processo. Eles não conseguem explicar como, mas estão certos de que essa posição é um “fato”. Além disso, qualquer outra explicação não é científica e os chimpanzés possuem demasiadas semelhanças com os seres humanos. Como se isso não fosse suficiente, há demasiada maldade no mundo, e de forma alguma Deus criaria todas aquelas baratas, portanto, a evolução deve ser verdade. Clique para continuar a ler
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