quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dos Apóstolos a Wesley - Porções Seletas (Parte X - Final)


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W. E. Sangster crê que “amor perfeito” é o verdadeiro nome para a doutrina de Wesley. Este nome reforça a natureza positiva e social da santidade. Wesley mesmo não quis usar este termo “perfeição sem pecado”, uma vez que o mais santo dos cristãos “cai fácil da lei do amor” tal como exposto em I Coríntios. Em virtude da sua ignorância, os que têm sido aperfeiçoados no amor, são culpáveis do que Wesley chama “transgressões involuntárias” da lei de Deus. Pág. 123.

“Portanto mesmo os mais perfeitos, por esta mesma razão, necessitam do sangue expiatório, também por suas transgressões externas. Eles podem dizer tanto para seus irmãos como para si mesmos: ‘Perdoa-nos as nossas dívidas’” [John Wesley, Works, pág. 394-395]. Pág. 123-124.

 Acrescenta: “Ninguém sente necessidade de Cristo tanto quanto eles; ninguém depende tão inteiramente dEle, pois Cristo não dá vida à alma separada dEle, mas nEle em com Ele mesmo”. Assim cita as palavras de Jesus: “Mas sem mim nada podeis fazer” [John Wesley, Works, pág. 395].

A base escritural desta posição de “perfeição imperfeita” se encontra em Filipenses 3:11-15 e em Romanos 8:17-28. Pág. 124.

Entretanto, estamos em um corpo que não foi redimido e devemos sofrer as “fraquezas da carne”, que são efeitos raciais do pecado em nossos corpos e mentes; as cicatrizes de nossas práticas pecaminosas do passado; nossos prejuízos que estorvam os propósitos de Deus; nossas neuroses que produzem depressões emocionais e que nos fazem atuar de vez em quando de modo contrário ao nosso caráter. Pág. 125.
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