quinta-feira, 2 de abril de 2020

Covid-19: vitamina D reduz fatores de risco, dizem cientistas italianos


Um estudo feito por cientistas da Universidade de Turim concluiu que a vitamina D pode reduzir os fatores de risco de pacientes com Covid-19.


A pesquisa avançou após um estudo inicial, realizado em Turim, mostrar que “os pacientes com a Covid-19 apresentavam uma prevalência muita alta de deficiência de vitamina D”.


A vitamina D tem papel ativo na regulação do sistema imunológico e, segundo os cientistas, evidências indicam que o composto tem efeito “na redução do risco de infecções respiratórios de origem viral, inclusive na da Covid-19”.


O cientistas, então, recomendaram aos médicos que, associada a outras medidas, eles garantam “níveis adequados” de vitamina D “em pacientes já contagiados, seus familiares, agentes de saúde, idosos frágeis, no público de residências assistenciais, em pessoas em regime de isolamento e em todos aqueles que, por vários motivos, não se expõem adequadamente à luz solar”.



(Fonte: https://www.oantagonista.com/mundo/covid-19-vitamina-d-reduz-fatores-de-risco-dizem-cientistas-italianos/)

terça-feira, 21 de maio de 2019

A Doutrina do Casamento na Bíblia



“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Gênesis 2:24.



Deixar pai e mãe para constituir uma nova família envolve maturidade. Se unir à mulher através do casamento tornando-se uma só carne envolve intimidade.

             

O intuito divino é que no casamento o amor se mantenha durante toda a vida; que o amor dispensado de um pelo outro os atraia perpetuamente. Tal como o Sábio declara: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. [...] e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente”. (Provérbios 5:18-19).       



O apóstolo Paulo também orienta que um casal não deve privar-se das relações íntimas, senão por mútuo consentimento, por algum tempo, para se dedicarem ao jejum e à oração. Paulo conclui dizendo que o casal depois deveria se ajuntar novamente para que Satanás não os tentasse pela incontinência. (I Coríntios 7:3-5).



MATRIMÔNIO – UM CONCERTO VITALÍCIO

“Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido” Romanos 7:2-3.



“Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher” I Coríntios 7:10-11.



“A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”
I Coríntios 7:39.



Portanto, a reconciliação com o marido deve acontecer, ou que fique só.



Deve ser levado em consideração que, mesmo no caso em que a pessoa está com outra pessoa, tendo se separado em “tempos de ignorância”, os quais é dito que Deus não leva em conta, urge saber o que o apóstolo quis dizer. Uma vez que a pessoa obtenha o conhecimento da verdade, vai desfazer o mal que foi feito, em atitude de genuíno arrependimento, tal como o ladrão que roubava e deixa de roubar ou devolve seu dinheiro ilícito. O texto completo de Atos 17:30 declara: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam”. O significado é: tais pessoas eram ignorantes do poder de Deus para salvar. O ladrão rouba às escondidas por saber que é crime. Ele só não conhece o poder de Deus para salvar, ou se sabe, não aceita o dom gratuito.



COMO DEUS CONSIDERA O DIVÓRCIO

“Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio [divórcio]”. Malaquias 2:16.



Divorciar significa: separar-se, Repudiar significa: renunciar voluntariamente, rejeitar, repelir. Interessante considerar quão forte é a palavra repúdio. De fato, todo divórcio é um repúdio à pessoa que foi prometido amor por toda a vida.



MATEUS 19:9 E A DISTINÇÃO DE FORNICAÇÃO E ADULTÉRIO

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. Mateus 19:9.



A palavra no grego traduzida por “fornicação” é pornéia, palavra esta, que é distinta da utilizada para se referir a “adultério”, que é Moichéia.



Diversos textos bíblicos fazem a distinção entre fornicação e adultério: Oséias 4:13; Mateus 15:19; Marcos 7:21; I Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21.



Exegetas concordam que o sentido bíblico da palavra “fornicação” é restrito e não deve ser generalizado. Veja os comentários:



“[Fornicação é:] Relação sexual ilícita por parte de uma pessoa não casada” (Webster's New Collegiate Dictionary).



“Como a palavra fornicação nada mais significa que a união ilícita de pessoas não casadas, não pode ser empregada aqui (Mateus 5:32) com propriedade, quando se fala dos que são casados” (Clarke's Commentary).



Nos auxilia no entendimento do significado da palavra pornéia (fornicação) quando estudamos o relato do nascimento de Jesus:



“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente”. Mateus 1:18-19.



Devido a José ter “desposado” Maria, era necessário, para deixá-la, que ele desse uma carta de divórcio que anularia seu compromisso: uma espécie de contrato antenupcial. Ou seja, Maria estava desposada, porém, não havia ainda contraído núpcias.



A esta situação que os judeus em sua incredulidade se referiram em condenação a Jesus: “Mas agora procurais matar-me, a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão não fez. Vós fazeis as obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos nascidos de fornicação; temos um Pai, que é Deus.” João 8:40-41.



(Outro exemplo de contrato antenupcial que temos nas Escrituras é acerca dos genros de Ló que haviam de tomar as filhas dele ainda. Ver Gênesis 19:14).



Sendo assim, a cláusula de exceção de Mateus 5:32 e 19:9 (“a não ser por causa de fornicação”), se refere a uma espécie de garantia para o noivo que na noite de núpcias descobrisse uma possível enganação por parte da moça, quanto à sua virgindade, o qual anularia os votos naquelas circunstâncias. Jesus considerou este caso como justificável e que não seria devido à dureza de coração. Jesus se referiu a Deuteronômio 22:20-21.



A REAÇÃO DOS DÍSCIPULOS

“Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar”. Mateus 19:10.



É interessante notar a forma que se introduz na Bíblia a fala deles. Vale lembrar que nessa época os discípulos alimentavam vários erros de interpretação sobre diversas coisas. Assim, imaginemos que eles eram bem rígidos quanto ao assunto do casamento. Por exemplo, eles poderiam acreditar que só devido a adultério deveria haver o divórcio e não por qualquer motivo. No entanto, quando se deparam com a declaração de Jesus, fechando qualquer porta com esta maior rigidez do que a deles mesmo, declaram palavras de surpresa, e até mesmo o que parece ser desapontamento.



A declaração dos discípulos demonstra quanto ao risco envolvido em um matrimônio, testificando que é uma escolha sem volta, ou seja, não há divórcio. Sendo assim, uma escolha errada acarretaria fardo maior do que seria ter ficado só.
                                                                                               

CASAMENTO CIVIL



O casamento deve ser formalizado legalmente de acordo com a ordem civil, em obediência às leis e autoridades seculares. (Romanos 13:1-7; Tito 3:1; I Pedro 2:13-17).



Só estamos livres de obedecer quando o que as autoridades pedem se choca com as reivindicações divinas. (AA 68-69).



O casamento “religioso”, isto é, a cerimônia religiosa deve ocorrer necessariamente depois que os noivos estiverem legalmente casados de acordo com a ordem civil. Do contrário, a igreja deve se abster de realizar tal cerimonia visto não terem cumprido os requisitos pedidos por Deus em obediência às autoridades constituídas. Esta cerimônia envolve o reconhecimento por parte da igreja de que de fato aquele casal está casado e não o de realizar isto no momento.



O que conta pra Deus é o compromisso firmado. Sendo feito o voto matrimonial em um cartório, perante os homens, também estará sendo feito diante de Deus. Deus é testemunha daquele voto realizado. O ser humano não ficará livre do que prometeu devido a não tê-lo feito em um ambiente “sagrado”.



Em nenhuma parte das Escrituras encontramos que caracterizaria em um casamento duas pessoas manterem relações íntimas. Paulo fala claramente contra esta atitude, dizendo que não herdarão o reino de Deus os que fornicam assim como os adúlteros e outros pecadores. (I Coríntios 6:9; Gálatas 5:19-21). Ele não fala de existir um vínculo vitalício justamente porque não houve o voto.



Portanto, devemos entender que o voto matrimonial é um voto vitalício. Não existe outra categorização pra ele. A aliança que é firmada entre homem e mulher de compromisso mútuo, para a vida toda, é o que de fato caracteriza o casamento tal como foi instituído por Deus e reconhecido até hoje.



SÍMBOLO DA UNIÃO ENTRE CRISTO E SUA IGREJA


A união vitalícia do casamento é símbolo da união de Cristo com Sua Igreja. O espírito revelado para com a Igreja, é o que marido e mulher devem se dedicar mutuamente. Cada um deve cultivar a felicidade do outro. (Isaías 54).



“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela [...] Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja”. (Efésios 5:25-29).



O mesmo amor que Cristo dá à Igreja deve ser o amor do marido pela esposa. Este amor inclui a orientação de até mesmo se sacrificar pela mulher.



Vale destacar que por mais que o matrimônio possa criar uma profunda e misteriosa unidade entre duas pessoas, estes não devem perder a individualidade própria. Os homens, em especial, devem cuidar para que a legítima liderança não degenere-se em atitudes que levem à dominação da consciência da esposa. Mesmo aqueles que fizeram o concerto matrimonial continuam diante de Deus individualmente responsáveis pelas decisões tomadas. (II Coríntios 5:10).   

           

CONCLUSÃO – RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS

No assunto do casamento sempre tem havido tentativas de rebaixamento das normas, semelhante ao que os judeus faziam, devido a ser um povo de dura cerviz. As igrejas, de modo geral - tanto fora como dentro do adventismo - têm fracassado em fazer uma reforma completa.



Apesar de que na lei civil mosaica tenha sido de fato permitido o divórcio e novo casamento (Deuteronômio 24:1-4), a Bíblia declara que o Senhor odeia o divórcio. (Malaquias 2:16; Lucas 17:27). Cristo comenta que isso foi permitido devido à dureza dos corações, mas que no princípio não fora o casamento instituído desse modo pelo Criador. (Mateus 19:3-8). Em palavras das mais enfáticas, Ele declarou: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. (Mateus 19:6). Temos ainda no texto a reação dos discípulos e a fala final do Mestre. Nelas é demonstrado que aquele que faz o voto matrimonial, faz uma escolha para a vida toda. Se eventualmente revelar-se uma escolha errada, poderá acarretar a separação, e não havendo possibilidade de reconciliação, Deus capacitará a pessoa a permanecer só, seguindo a Sua vontade. (Mateus 19:10-12 e MDC 65).



O Senhor deseja que a Sua Igreja efetue a obra de restaurar o matrimônio à sua dignificante posição original. (Atos 3:19-21).



“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR, E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio”. Atos 3:19-21.



“Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim” Mateus 19:3-8.



“Quando, posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus apontou a Seus ouvintes a antiga instituição do casamento, segundo foi ordenada na criação. [...] Ele lhes chamou a atenção para os abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo "muito bom". Gên. 1:31. Então tiveram origem o casamento e o sábado, instituições gêmeas para a glória de Deus no benefício da humanidade”. O Maior Discurso de Cristo, pág. 63.



“No tempo do fim, toda instituição divina deve ser restaurada”. Profetas e Reis, pág. 678.





Autor: Matheus G. O. Borges

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Do que eu preciso? Fé ou Obras?

“A Lei nos leva a Cristo para sermos justificados, e Cristo nos leva de volta à Lei para sermos santificados”. Philip Yancey.

Sempre que é abordado o assunto das “boas obras”, é inevitável ir até a carta de Tiago e ler: Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? ... A fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”. (Tiago 2:14, 17). No entanto, a parte mais interessante, e talvez para alguns até mesmo um tanto chocante, está um pouco mais adiante, onde é dito: 

“Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários, e os despediu por outro caminho?” (Tiago 2:21-25).

O fato de o apóstolo Tiago ter afirmado algo que contrasta tanto com os escritos de Paulo, não deve ser considerado uma contradição. Pois, quando é dito que o patriarca da fé foi justificado pelas obras, ele simplesmente está querendo afirmar que a justificação pela fé diante de Deus se revelou em evidências aos homens somente através dos frutos, ou seja, as boas obras. Isto concorda com o que já havia sido dito no verso 18: “Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”.

Um ponto a se ressaltar é quando o apóstolo diz: “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada” (Verso 22). O que significa isso? Significa o desenvolvimento do caráter quando exercitamos a nossa fé na prática. Não existe outro modo de nosso caráter ser transformado a não ser quando através da graça divina mudamos nossos pensamentos, atitudes e hábitos. Quando em nossa vida ocorre essas mudanças, a nossa fé é fortalecida e enobrecida.

No decorrer dos séculos, muitos tentaram limitar a importância ou o tempo de validade dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, no entanto, ainda permanece que: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices”. (Salmos 19:7). Pois “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. (Eclesiastes 12:13). Portanto, podemos falar como Paulo, o grande pregador da Nova Aliança pelo sangue de Cristo, que afirmou: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. (Romanos 7:12).                    

Ellen G. White comenta que: “A lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio. É uma revelação de Sua vontade, uma transcrição de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos”. (Patriarcas e Profetas, 52). Aqueles que deixam de apreciar a santidade, justiça e sabedoria contidas na lei divina, perdem a oportunidade de aprenderem mais acerca do caráter do verdadeiro Deus, e assim, prestar mais reverente e amorosa adoração.

Na lição da Escola Sabatina “Os Dez Mandamentos”, temos uma introdução aos mandamentos nas três primeiras lições, inclusive sendo explicada as diferenças entre a lei moral que é eterna, e a cerimonial, que se cumpriu na morte de Jesus na cruz. Nas dez lições restantes, cada uma é dedicada a um dos mandamentos. É uma lição simples e de fácil aprendizado, mas, que ao mesmo tempo, ensina princípios de longo alcance e de grande profundidade, de modo que o estudo feito de cada mandamento deve ainda ser enxergado como apenas uma introdução.

Cremos firmemente que a Lei de Deus, resumida nos Dez Mandamentos, é a expressão nítida do caráter e da vontade de Deus, sendo assim, é o padrão de julgamento de Deus para com todas as pessoas, em todas as épocas, tal como estes textos confirmam: Eclesiastes 12:13-14; Isaías 40:8; Mateus 7:18-21; Tiago 2:12; Apocalipse 22:14. Portanto, o governo de Deus é fundamentado em princípios sólidos. (Salmos 89:14; 111:7-8; 119:142).  

O Espírito Santo atua escrevendo a Lei de Deus, não em tábuas de pedra, mas nos corações dos seguidores de Cristo, para que através deste auxílio divino, sejam capazes de obedecer a todos os Seus mandamentos. (Isaías 8:16; Jeremias 31:33; Ezequiel 36:25-28; II Coríntios 3:3-5; Hebreus 8:10). Assim sendo, para o genuíno crente, não é pesado obedecer a Lei, ao contrário, através da graça divina a obediência é fruto de profundo amor para com Deus, e pelos seus semelhantes. (I João 3:7-8; 5:2-3).

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Comentário sobre a Parábola das Dez Virgens



Não é exagero dizer que o tema da “Parábola das Dez Virgens & Clamor da Meia-Noite” é um dos mais essenciais para o adventismo de hoje, bem como um dos temas mais carentes de estudo aprofundado.
A presente literatura que está agora ao alcance do leitor, chega a fim de remediar a falta de materiais que se aprofundam na aplicação profética desta parábola. Aplicação esta que tem relação intima com a história do movimento adventista.
Por que seria esse assunto um dos mais essenciais para nossos dias?
Antes de ser respondida esta pergunta, devemos analisar alguns textos da pena de Ellen G. White:

“A maior e mais urgente de todas as nossas necessidades é um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Buscá-lo deve ser nosso primeiro trabalho”. Review and Herald, 22 de março de 1887. Serviço Cristão, pág. 41.

Definida a maior e mais urgente necessidade, devemos agora entender a diferença de reavivamento e reforma. A mensageira do Senhor nos explica nas seguintes palavras:

“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas idéias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se”. Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 128.

A partir dessas conclusões, cabe a nós descobrirmos que mensagem deve ser anunciada a fim de provocar um reavivamento, e por consequência uma reforma, visto que, o reavivamento operado pela guia do Espírito Santo, leva necessariamente, a frutos de justiça.
Tal como é comentado em “Nosso Fundamento e História”, temos, como movimento, dedicado bastante tempo ao estudo da Parábola das Dez Virgens. Isto não deve ser entendido como mero capricho humano, pois isso, é devido à clara instrução do Espírito de Profecia de considerá-la mais do que apenas uma simples parábola.

Veja o que a pena inspirada diz:

“Algumas vezes tem-me sido citada a parábola das dez virgens cinco das quais eram prudentes e cinco loucas. Esta parábola foi e será cumprida ao pé da letra, pois tem uma aplicação especial para este tempo, e, como a mensagem do terceiro anjo, tem se cumprido e continuará a ser Verdade Presente até o fim do tempo”. Review and Herald, 19 de Agosto de 1890.

“Todos detalhes desta parábola devem ser cuidadosamente estudados”. Review and Herald, 31 de Outubro de 1899.

“Todos precisamos estudar como nunca antes a parábola das dez virgens”. Man. 140, 1901. Comentário Bíblico, Vol. 4, pág. 1.179.

A partir destes conselhos inspirados, somos instados a nos determos, obedientemente, em um exame detalhado de cada ponto desta parábola.
De acordo com o que lemos, se atesta que a parábola foi cumprida no passado, na experiência dos adventistas mileritas, debaixo das mensagens do primeiro e segundo anjo, e que seria cumprida novamente, debaixo da mensagem do terceiro anjo, e que iria até o fim do tempo como Verdade Presente.    Neste ponto, já adentramos em um entendimento que quase sempre é negado pelas igrejas do adventismo, isto é, de que esta parábola têm duas aplicações proféticas. Tais igrejas crêem só em uma aplicação lá no passado, em 1844.                                                                                                                                        

  

Uma exceção destacada está no livro “101 Respostas a Perguntas do Dr. Ford”, editado pelo IAE (Instituto Adventista de Ensino - SP). No livro é exposto o fato de que Desmond Ford criticou a divina inspiração de Ellen G. White. Pretendendo provar que ela teria entrado em contradição algumas vezes em seus escritos, ele cita um exemplo ao afirmar que ela aplicara a parábola para 1844, e também, para o tempo do fim. Nas páginas 80 e 81 é revelado que diante deste impasse, os autores admitiram duas aplicações da parábola das dez virgens. O lamentável é este reconhecimento ter sido apenas em uma circunstância atenuante, em vez de fazer parte do estudo profético da igreja.
                                                                                                                                                       
Esta nossa literatura chega ao povo do advento com o sincero e solene propósito de reavivar os crentes na tríplice mensagem angélica, preparando assim um povo para estar em pé na grande crise final.
Com esta publicação temos a fervorosa esperança de que muitas pessoas sejam despertadas pela mensagem do clamor da meia-noite. Esta mensagem é o ponto central a ser descoberto no estudo.
Alguém pode estar se perguntando a esta altura: “não seria a mensagem da justificação pela fé a mensagem a ser apresentada para que ocorra o reavivamento?” Sem dúvida alguma!
Em todos os tempos, em todas as igrejas, a justiça de Cristo sempre é a mensagem decisiva para o futuro de uma igreja. No entanto, esta mensagem da graça pode ser apresentada de diversas maneiras. Ela não está presa a uma forma. Portanto, toda vez que falamos do óleo das virgens da parábola, estamos tratando do fator decisivo para a nossa salvação, ou seja, a atuação do Espírito Santo em nós.
Vale ressaltar que o propósito de Deus de nos ter dado esta parábola profética não é o de apenas nos conceder uma nova forma de expor a mensagem da salvação. O Senhor quer informar a Sua igreja dos últimos dias acerca do momento específico da história terrestre em que ela se encontra. Fazendo isto, Ele tenciona alertar para o preparo que nos é requerido por vivermos no grande dia da expiação final e do juízo investigativo (GC 480, 489). 
            
Ao decorrer do estudo surgirá perguntas, tais como:                                                                          

Quando começou a pregação da mensagem do primeiro anjo?

Por que o clamor da meia-noite causou o surgimento do movimento do advento separado das igrejas em 1844?
                                                                                                                                                       
O que iniciou primeiro, o segundo anjo ou o clamor da meia-noite?

Como provamos a existência de uma aplicação da parábola em nosso tempo?

O que é o clamor da meia-noite para nossos dias? 
                                                                                       
As virgens loucas dormem novamente durante o clamor?
                                                                             
Quando se dará o selamento do povo de Deus conhecedor que não está em Babilônia – antes ou depois do decreto dominical?
                                                                                                                                                      
A vinda do anjo de Apocalipse 18 se dará por ocasião de que evento?

Quando uma igreja que Deus escolheu se torna infiel, Ele escolhe outra? 
                                         

Estas e muitas outras perguntas são respondidas com a iluminação da Bíblia e do Espírito de Profecia. Convidamos o leitor a analisar esta mensagem de bom grado no espírito de cristãos bereanos.
Destacamos ainda, que o leitor têm para seu auxílio durante todo o estudo, dois diagramas proféticos com os principais eventos analisados.

Para concluirmos, lemos nos Testemunhos uma exortação a um melhor estudo do plano da redenção, principalmente quanto à parte final, a fim de preparar um povo que terminará a obra:

“O grande plano de redenção, conforme revelado na obra final para estes últimos dias, deve ser cuidadosamente estudado. As cenas relacionadas com o santuário celestial devem de tal modo impressionar o espírito e o coração de todos, que estes sejam capazes de impressionar também a outros. Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu. Quando essa importante verdade for reconhecida e compreendida, os que a abraçaram trabalharão de acordo com Cristo, a fim de preparar um povo que esteja em pé no grande dia de Deus e seus esforços serão bem-sucedidos.
         Pelo estudo, meditação e oração, o povo de Deus será elevado acima do nível das idéias e sentimentos comuns e terrenos, e posto em harmonia com Cristo e Sua grande obra de purificação no santuário celestial. Sua fé O seguirá até dentro do santuário, e Seus adoradores na Terra terão o cuidado de passar em revista a sua vida, aferindo o seu caráter pelo grande padrão de justiça. Descobrirão seus próprios defeitos e reconhecerão também que necessitam do auxílio do Espírito de Deus a fim de estar habilitados para a grande e solene obra do presente tempo, que Deus impôs aos Seus embaixadores”. Ano: 1889. Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, pág. 575.

(Acesse a publicação da Parábola das Dez Virgens, bem como seus diagramas, clicando aqui).

(Para conhecer a história e doutrinas do Movimento, acesse clicando aqui).

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Estudo - O Papado e o Remanescente


Apocalipse 12:17 – Satanás perseguirá o povo de Deus na Terra - um remanescente


Origem dos Jesuítas e seus objetivos

A ordem religiosa dos jesuítas foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola (que tinha sido cavaleiro nas cruzadas), logo após a Reforma Protestante. O objetivo da ordem era barrar o avanço do protestantismo, no contexto da Contrarreforma Católica, e de não só ter fidelidade incondicional ao Papa, mas também defender seus interesses a todo custo.                                        

O papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal).   
              

Palavras do Fundador da Ordem
“Quanto a uma declaração relativa à origem, princípios e intuitos da "Sociedade de Jesus", conforme os esboçam os membros desta ordem, ver a obra intitulada: Concerning Jesuits, editada pelo Rev. John Gerald, S. J., e publicada em Londres em 1902 pela Sociedade de Verdade Católica. Nesta obra se diz que "a mola-mestra de toda a organização da Sociedade é um espírito de inteira obediência":       
          "'Que cada um se persuada', escreve Santo Inácio, 'de que os que vivem sob obediência devem consentir que sejam movidos e dirigidos pela Providência divina, mediante seus superiores, precisamente como se fossem cadáveres, que consentem em ser levados para qualquer parte e ser tratados de qualquer maneira, ou como o bordão de um velho, que serve àquele que o segura em sua mão de qualquer maneira que o deseja.'             
                "Esta absoluta submissão é enobrecida por seu motivo, e deveria ser, continua o ... fundador, 'pronta, gozosa e perseverante'; ... o religioso obediente cumpre alegremente aquilo que seus superiores lhe confiaram para o bem geral, certo de que desta maneira corresponde verdadeiramente com a vontade de Deus."” Nota de rodapé do GC, pág. 234.         

A Voz da Pena Inspirada: Roma convoca novas forças - Jesuítas
Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas - o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio. [...] Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal. GC 234.


Como apareciam os Jesuítas diante da sociedade, Revivia o Papado aonde fossem
Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. 
Toda a pompa e ostentação exterior do culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos. Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado. GC 235.         

Usar os protestantes em benefício do papa
O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu “No momento em que Inácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão de que a única possibilidade de sobrevivência para a sua ‘igreja’ seria através do reforço dos cânones e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas, conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. ‘O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas’, era a proposta pessoal de Inácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída.” Introdução do livro: A História Secreta dos Jesuítas de Edmond Paris.

Roma sabe que os protestantes prestam homenagem a eles através do Domingo
A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá esse poder em auxílio dos protestantes nesta obra, não é difícil imaginar. Quem compreende melhor do que os dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja? GC 580.     
                                                                        E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. [...] E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados. GC 581.

Declarações Surpreendentes
 
“O diálogo ecumênico que, além da abertura aos interlocutores, deve também salvaguardar a identidade da fé católica. Só de tal forma se poderá chegar à unidade de todos os cristãos «em um só pastor» (Jo 10, 16) e sanar assim essa ferida que ainda impede à Igreja Católica a realização plena de sua universalidade na história.” Dom Amato, secretário da Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé.   
"A violência é o instrumento preferido do anticristo, não é útil ao humanismo, mas à desumanidade", Papa Bento 16 em seu livro Jesus de Nazaré.                                                                    
Daniel 8:23Hidhah – Intriga, artifício (Não somente advinhação, enigma, charada, provérbio, máxima).
O Povo de Israel teria entrado em Canaã, com muito mais facilidade, se tivessem entrado na época em que deviam. Mas, por ter havido 40 anos de atraso, seus inimigos tiveram oportunidade de se fortalecerem e lançarem tropeços mais eficazes.

O que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz, terá que fazer em terrível crise
 
O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras e difíceis. As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. [...]                  
                                                                                            Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. A experiência que os haveria ajudado nessa emergência, negligenciaram obter, e sua alma se acha opressa de remorsos pelas oportunidades desperdiçadas e os privilégios que negligenciaram. II TSM 164.

Apelo para que cada um faça sua parte na obra de Deus
Meu irmão, minha irmã, ponderai estas coisas, eu vos peço. Tendes, cada um de vós, uma obra a fazer. [...] Faltam-vos a experiência e eficiência que poderíeis ter. Antes, porém, que seja para sempre demasiado tarde, insisto convosco para que desperteis. Não vos demoreis mais. [...] Reuni todas as energias da alma, empregai as poucas horas restantes em diligente labor para Deus e vossos semelhantes. [...]

Vosso dever não pode ser passado a outro. Ninguém senão vós mesmos pode realizar vossa obra. Caso retenhais a luz que tendes, alguém deve ser deixado em trevas por causa de vossa negligência. II TSM 165.

O trabalho deve esperar pela ordenação de pastores?                                                                                Não deixe que o trabalho que precisa ser feito espere pela ordenação de pastores. Se não há pastores para fazerem o trabalho, que homens e mulheres inteligentes, sem pensar como poderão acumular o maior número de bens, estabeleçam a si mesmos nessas cidades e vilas e levantem a bandeira da cruz, usando o conhecimento que adquiriram em ganhar pessoas para a verdade. Signs of the Times,  23 de janeiro de 1893. MM (Ano:2009), Jesus Meu Modelo, 88.

Palavra dirigida pela Inspiração a cada membro: Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. I Coríntios 15:34.

Por que não temos padecido perseguição?
O que deve acontecer para as fogueiras da perseguição se reacenderem?
                                                                                                                                                                                      
Há outra questão mais importante que deveria ocupar a atenção das igrejas de hoje. O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição. GC 48.

Mateus 13:20-21 – O semeado na pedra, não tem raiz, vinda a perseguição se escandaliza

Serão chamados inimigos da igreja e da religião
Calúnia e opróbrio serão a recompensa daqueles que estão ao lado da verdade tal como é em Jesus. [...] Os que dão claro testemunho contra o pecado serão com certeza tão aborrecidos como o foi o Mestre que lhes deu esta obra a fazer em Seu nome. Como Cristo, serão chamados inimigos da igreja e da religião, e quanto mais sinceros e diligentes forem seus esforços para honrar a Deus, tanto mais cruel será a inimizade dos ímpios e dos hipócritas. Não nos devemos, porém, desanimar quando assim formos tratados. I ME 73.

II Coríntios 12:9-10 – A graça suficiente, nas fraquezas é que se tornamos fortes

Como Cristo trata a pessoa que está sendo provada
Em que consistia a força daqueles que no passado sofreram perseguição por amor a Cristo? Era a união com Deus, união com o Espírito Santo, união com Cristo. A acusação e a perseguição têm separado muitos de seus amigos terrestres, mas nunca do amor de Cristo. Nunca a alma, provada pela tempestade, é mais encarecidamente amada por seu Salvador do que quando sofre a perseguição por amor à verdade. AA 85.

II Tessalonicenses 1:4 – Glória da igreja: a fé e a perseguição

“A paz, se possível, mas a verdade a qualquer preço”. Martin Lutero.
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