sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Estudo - O Papado e o Remanescente


Apocalipse 12:17 – Satanás perseguirá o povo de Deus na Terra - um remanescente


Origem dos Jesuítas e seus objetivos

A ordem religiosa dos jesuítas foi fundada em 1534, por Inácio de Loyola (que tinha sido cavaleiro nas cruzadas), logo após a Reforma Protestante. O objetivo da ordem era barrar o avanço do protestantismo, no contexto da Contrarreforma Católica, e de não só ter fidelidade incondicional ao Papa, mas também defender seus interesses a todo custo.                                        

O papel histórico desempenhado pelos jesuítas em destruir o regime político republicano (liberdade civil) e o protestantismo (liberdade religiosa) onde quer que existissem, tendo como único e exclusivo objetivo final devolver ao Vaticano a supremacia política mundial (poder temporal).   
              

Palavras do Fundador da Ordem
“Quanto a uma declaração relativa à origem, princípios e intuitos da "Sociedade de Jesus", conforme os esboçam os membros desta ordem, ver a obra intitulada: Concerning Jesuits, editada pelo Rev. John Gerald, S. J., e publicada em Londres em 1902 pela Sociedade de Verdade Católica. Nesta obra se diz que "a mola-mestra de toda a organização da Sociedade é um espírito de inteira obediência":       
          "'Que cada um se persuada', escreve Santo Inácio, 'de que os que vivem sob obediência devem consentir que sejam movidos e dirigidos pela Providência divina, mediante seus superiores, precisamente como se fossem cadáveres, que consentem em ser levados para qualquer parte e ser tratados de qualquer maneira, ou como o bordão de um velho, que serve àquele que o segura em sua mão de qualquer maneira que o deseja.'             
                "Esta absoluta submissão é enobrecida por seu motivo, e deveria ser, continua o ... fundador, 'pronta, gozosa e perseverante'; ... o religioso obediente cumpre alegremente aquilo que seus superiores lhe confiaram para o bem geral, certo de que desta maneira corresponde verdadeiramente com a vontade de Deus."” Nota de rodapé do GC, pág. 234.         

A Voz da Pena Inspirada: Roma convoca novas forças - Jesuítas
Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças, esperando ultimar sua destruição. Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas - o mais cruel, sem escrúpulos e poderoso de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além das da própria ordem, e nenhum dever, a não ser o de estender o seu poderio. [...] Não havia para eles crime grande demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir. Votados à pobreza e humildade perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e restabelecimento da supremacia papal. GC 234.


Como apareciam os Jesuítas diante da sociedade, Revivia o Papado aonde fossem
Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. 
Toda a pompa e ostentação exterior do culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos. Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado. GC 235.         

Usar os protestantes em benefício do papa
O Dr. Alberto Rivera (ex-jesuíta) escreveu “No momento em que Inácio de Loyola apareceu em cena, a Reforma Protestante tinha danificado seriamente o sistema católico romano. Ele chegou à conclusão de que a única possibilidade de sobrevivência para a sua ‘igreja’ seria através do reforço dos cânones e doutrinas a respeito do poder temporal e da instituição católica romana. Isso aconteceria não pelo simples aniquilamento das pessoas, conforme os frades dominicanos se incumbiam de fazer através da Inquisição, mas pela infiltração e penetração em todos os setores da sociedade. ‘O protestantismo deve ser conquistado e usado para o benefício dos papas’, era a proposta pessoal de Inácio de Loyola ao papa Paulo III. Os jesuítas começaram a trabalhar imediatamente, infiltrando-se em todos os grupos protestantes, incluindo-se aí suas famílias, locais de trabalho, hospitais, escolas, colégios e demais instituições. Atualmente, têm sua missão praticamente concluída.” Introdução do livro: A História Secreta dos Jesuítas de Edmond Paris.

Roma sabe que os protestantes prestam homenagem a eles através do Domingo
A sagacidade e astúcia da Igreja de Roma são surpreendentes. Ela sabe ler o futuro. Aguarda o seu tempo, vendo que as igrejas protestantes lhe estão prestando homenagem com o aceitar do falso sábado, e se preparam para impô-lo pelos mesmos meios que ela própria empregou em tempos passados. Os que rejeitam a luz da verdade procurarão ainda o auxílio deste poder que a si mesmo se intitula infalível, a fim de exaltarem uma instituição que com ele se originou. Quão prontamente virá esse poder em auxílio dos protestantes nesta obra, não é difícil imaginar. Quem compreende melhor do que os dirigentes papais como tratar com os que são desobedientes à igreja? GC 580.     
                                                                        E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. [...] E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados. GC 581.

Declarações Surpreendentes
 
“O diálogo ecumênico que, além da abertura aos interlocutores, deve também salvaguardar a identidade da fé católica. Só de tal forma se poderá chegar à unidade de todos os cristãos «em um só pastor» (Jo 10, 16) e sanar assim essa ferida que ainda impede à Igreja Católica a realização plena de sua universalidade na história.” Dom Amato, secretário da Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé.   
"A violência é o instrumento preferido do anticristo, não é útil ao humanismo, mas à desumanidade", Papa Bento 16 em seu livro Jesus de Nazaré.                                                                    
Daniel 8:23Hidhah – Intriga, artifício (Não somente advinhação, enigma, charada, provérbio, máxima).
O Povo de Israel teria entrado em Canaã, com muito mais facilidade, se tivessem entrado na época em que deviam. Mas, por ter havido 40 anos de atraso, seus inimigos tiveram oportunidade de se fortalecerem e lançarem tropeços mais eficazes.

O que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz, terá que fazer em terrível crise
 
O trabalho que a igreja tem deixado de fazer em tempo de paz e prosperidade terá de realizar em terrível crise, sob as circunstâncias mais desanimadoras e difíceis. As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. [...]                  
                                                                                            Os membros da igreja serão individualmente provados. Serão colocados em circunstâncias em que se verão forçados a dar testemunho da verdade. Muitos serão chamados a falar diante de concílios e em tribunais de justiça, talvez separadamente e sozinhos. A experiência que os haveria ajudado nessa emergência, negligenciaram obter, e sua alma se acha opressa de remorsos pelas oportunidades desperdiçadas e os privilégios que negligenciaram. II TSM 164.

Apelo para que cada um faça sua parte na obra de Deus
Meu irmão, minha irmã, ponderai estas coisas, eu vos peço. Tendes, cada um de vós, uma obra a fazer. [...] Faltam-vos a experiência e eficiência que poderíeis ter. Antes, porém, que seja para sempre demasiado tarde, insisto convosco para que desperteis. Não vos demoreis mais. [...] Reuni todas as energias da alma, empregai as poucas horas restantes em diligente labor para Deus e vossos semelhantes. [...]

Vosso dever não pode ser passado a outro. Ninguém senão vós mesmos pode realizar vossa obra. Caso retenhais a luz que tendes, alguém deve ser deixado em trevas por causa de vossa negligência. II TSM 165.

O trabalho deve esperar pela ordenação de pastores?                                                                                Não deixe que o trabalho que precisa ser feito espere pela ordenação de pastores. Se não há pastores para fazerem o trabalho, que homens e mulheres inteligentes, sem pensar como poderão acumular o maior número de bens, estabeleçam a si mesmos nessas cidades e vilas e levantem a bandeira da cruz, usando o conhecimento que adquiriram em ganhar pessoas para a verdade. Signs of the Times,  23 de janeiro de 1893. MM (Ano:2009), Jesus Meu Modelo, 88.

Palavra dirigida pela Inspiração a cada membro: Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa. I Coríntios 15:34.

Por que não temos padecido perseguição?
O que deve acontecer para as fogueiras da perseguição se reacenderem?
                                                                                                                                                                                      
Há outra questão mais importante que deveria ocupar a atenção das igrejas de hoje. O apóstolo Paulo declara que "todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições". II Tim. 3:12. Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo, e portanto não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição. GC 48.

Mateus 13:20-21 – O semeado na pedra, não tem raiz, vinda a perseguição se escandaliza

Serão chamados inimigos da igreja e da religião
Calúnia e opróbrio serão a recompensa daqueles que estão ao lado da verdade tal como é em Jesus. [...] Os que dão claro testemunho contra o pecado serão com certeza tão aborrecidos como o foi o Mestre que lhes deu esta obra a fazer em Seu nome. Como Cristo, serão chamados inimigos da igreja e da religião, e quanto mais sinceros e diligentes forem seus esforços para honrar a Deus, tanto mais cruel será a inimizade dos ímpios e dos hipócritas. Não nos devemos, porém, desanimar quando assim formos tratados. I ME 73.

II Coríntios 12:9-10 – A graça suficiente, nas fraquezas é que se tornamos fortes

Como Cristo trata a pessoa que está sendo provada
Em que consistia a força daqueles que no passado sofreram perseguição por amor a Cristo? Era a união com Deus, união com o Espírito Santo, união com Cristo. A acusação e a perseguição têm separado muitos de seus amigos terrestres, mas nunca do amor de Cristo. Nunca a alma, provada pela tempestade, é mais encarecidamente amada por seu Salvador do que quando sofre a perseguição por amor à verdade. AA 85.

II Tessalonicenses 1:4 – Glória da igreja: a fé e a perseguição

“A paz, se possível, mas a verdade a qualquer preço”. Martin Lutero.
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