domingo, 26 de agosto de 2012

Dos Apóstolos a Wesley - Porções Seletas (Parte IX)

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Wesley disse que esta doutrina [da perfeição cristã] “era o grande depósito que Deus havia armazenado no povo chamado metodista”. Pág. 116.

Contudo outro autor metodista, John L. Peters, reconhece o seguinte: “Todavia, se queremos ser cândidos, dificilmente podemos sustentar que no ensinamento e na pregação da Igreja (metodista) esta doutrina não tem hoje um lugar sequer parecido com o lugar tão significativo que Wesley lhe deu” [Christian Perfection and American Methodism, pág. 196]. Pág. 117.

Se a teologia wesleyana há de ser bíblica, deve repudiar a interpretação agostiniana do pecado inato, como uma concupiscência que permanece. A depravação moral pode somente entender-se como uma consequência do pecado mais básico e prévio, do orgulho (vide Rm 1:18-25). O orgulho guia o homem a buscar satisfação na criatura em vez de buscá-la no Criador glorioso.

Aqui Wesley protege sua posição contra a acusação que alguns têm feito de que ele tende a falar do pecado como se fora algo, uma quantidade, um objeto ou coisa, como um dente cariado que é necessário ser retirado. O pecado não é uma quantidade; é uma qualidade. Não é uma substância; é uma condição. O pecado é como a obscuridade; somente pode ser expulsa pela luz. Pág. 118.
 
Wesley também falou do pecado em termos de enfermidade e de Cristo como o Médico divino. Desse modo a santidade é a saúde espiritual restaurada, mas se desejamos permanecer sãos, devemos então obedecer às leis de Deus, que regem o bem-estar moral e espiritual. Pág. 119.

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