Wesley
disse que esta doutrina [da perfeição cristã] “era o grande depósito que Deus
havia armazenado no povo chamado metodista”. Pág. 116.
Contudo
outro autor metodista, John L. Peters, reconhece o seguinte: “Todavia, se
queremos ser cândidos, dificilmente podemos sustentar que no ensinamento e na
pregação da Igreja (metodista) esta doutrina não tem hoje um lugar sequer
parecido com o lugar tão significativo que Wesley lhe deu” [Christian Perfection and American Methodism,
pág. 196]. Pág. 117.
Se
a teologia wesleyana há de ser bíblica, deve repudiar a interpretação
agostiniana do pecado inato, como uma concupiscência que permanece. A
depravação moral pode somente entender-se como uma consequência do pecado mais
básico e prévio, do orgulho (vide Rm 1:18-25). O orgulho guia o homem a buscar
satisfação na criatura em vez de buscá-la no Criador glorioso.
Aqui
Wesley protege sua posição contra a acusação que alguns têm feito de que ele
tende a falar do pecado como se fora algo, uma quantidade, um objeto ou coisa,
como um dente cariado que é necessário ser retirado. O pecado não é uma
quantidade; é uma qualidade. Não é uma substância; é uma condição. O pecado é
como a obscuridade; somente pode ser expulsa pela luz. Pág. 118.
Wesley
também falou do pecado em termos de enfermidade e de Cristo como o Médico
divino. Desse modo a santidade é a saúde espiritual restaurada, mas se
desejamos permanecer sãos, devemos então obedecer às leis de Deus, que regem o
bem-estar moral e espiritual. Pág. 119.
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