O Plano da Redenção já havia sido feito antes da Criação da Terra
Antes que os fundamentos da Terra fossem lançados, o Pai e o Filho
Se haviam unido num concerto para redimir
o homem, se ele fosse vencido por Satanás. Haviam-Se dado as mãos, num
solene compromisso de que Cristo Se tornaria o fiador da raça humana. DTN
834.
O Próprio Deus tinha que ser
o Penhor e o Substituto da Raça Humana
o Penhor e o Substituto da Raça Humana
Visto
ser a lei de Jeová o fundamento de Seu governo no Céu assim como na Terra,
mesmo a vida de um anjo não poderia ser aceita como sacrifício por sua
transgressão. Nenhum de seus preceitos poderia ser anulado ou mudado para valer
ao homem em sua condição decaída; mas o
Filho de Deus, que criara o homem,
poderia fazer expiação por ele. Assim como a transgressão de Adão tinha
trazido miséria e morte, o sacrifício de Cristo traria vida e imortalidade. PP 66-67.
Morrendo sobre a cruz, Ele transferiu a culpa da
pessoa do transgressor para a do Substituto
divino, por meio da fé nEle como seu Redentor pessoal. Os pecados de um
mundo culpado, que em figura são descritos como sendo "vermelhos como o
carmesim" (Isa. 1:18), foram
atribuídos ao Penhor divino. MM, Ano:
1995, Cuidado de Deus, pág. 275.
Caso Deus Pai tivesse vindo ao Mundo
e se Encarnado,
teríamos a mesma História que nós temos Hoje com Cristo
Tivesse Deus, o Pai, vindo ao mundo e habitado entre nós,
humilhando-Se, velando Sua glória, a fim de que a humanidade O pudesse
contemplar, não se haveria mudado a
história que temos, da vida de Cristo. MM,
Ano: 1965, Para Conhecê-Lo, pág. 338.
O Trio Celestial estava envolvido no
Plano da Redenção
Os Três em Unidade decidiram que Cristo deveria ser o Salvador
A Divindade
moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o
Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção. A
fim de levarem a cabo plenamente esse
plano, foi decidido que Cristo, o
unigênito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado. CSS 222.
Cristo Se Ofereceu para ser o Fiador
e o Substituto do Homem
Nenhum
dos anjos poderia ter se tornado fiador da raça humana: sua vida pertence a Deus; eles não podem depô-la. Todos os anjos
encontram-se sob o jugo da obediência. São mensageiros indicados por Aquele que
comanda todo o Céu. Mas Cristo é igual a
Deus, infinito e onipotente. Ele poderia pagar o preço do resgate do homem.
Ele é o eterno e auto-existente Filho,
que não estava sob nenhum jugo; e quando Deus perguntou ‘A quem enviarei?’, Ele
pôde responder: ‘Eis-Me aqui, envia-Me a Mim.’ Ele podia oferecer-Se como
fiador do homem, pois era capaz de dizer aquilo que o mais elevado anjo não
podia: ‘Eu tenho poder sobre Minha própria vida, poder para a entregar e ... poder
para reavê-la’ Youth’s Instructor, 21
de junho de 1900. Comentário
Bíblico, Vol. 5, pág. 1.136.
Não Lhe foi imposta a obrigação de
empreender a obra da expiação. Ele fez um sacrifício voluntário.
Sua vida era de suficiente valor para resgatar o homem de sua condição decaída.
Review and Herald, 17 de dezembro de
1872. MM, Ano: 1992, Exaltai-O, pág. 24.
De tanto melhor aliança Jesus foi
feito fiador. Hebreus 7:22.
Cristo é o Nosso Penhor, Fiador,
Substituto, e Mediador
Somente Jesus pode ser o Mediador pois possui Divindade e Humanidade
Somente Jesus poderia ser fiador
diante de Deus, pois
era igual a Deus. Somente Ele poderia
tornar-Se mediador entre Deus e o homem, pois possuía a divindade e a
humanidade. Jesus podia, assim, dar a garantia a ambas as partes de cumprir
as condições prescritas. Como o Filho de
Deus, representa o nosso penhor diante de Deus, e como o Verbo eterno, igual ao
Pai, assegura-nos que o amor do Pai se encontra à disposição daquele que crê em
Sua palavra empenhada. Review and
Herald, 3 de abril de 1894.
A
reconciliação do homem com Deus somente poderia ser empreendida por um mediador igual a Deus, possuidor
de atributos que O dignificassem e O declarassem digno de lidar com o Deus
Infinito em favor do homem, e que também representasse a Deus diante do mundo
caído. O substituto e penhor do homem
necessitava possuir a natureza do homem, uma conexão com a família humana,
a quem deveria representar; e, como
embaixador de Deus, teria de participar da natureza divina, possuindo conexão
com o Infinito, de modo a manifestar a Deus diante do mundo, sendo mediador
entre Deus e o homem. Review and Herald,
22 de dezembro de 1891.
A plenitude de Sua humanidade e a perfeição de Sua divindade formam
para nós um sólido fundamento sobre o qual podemos ser conduzidos à
reconciliação com Deus. Foi quando ainda éramos pecadores que Cristo morreu
por nós. Temos a redenção, o perdão dos pecados, através de Seu sangue. Suas
mãos perfuradas por cravos estendem-se do Céu à Terra. Com uma das mãos Ele
alcança os pecadores na Terra, e com a outra toca o trono do Infinito,
efetuando assim a nossa reconciliação. Cristo
se encontra hoje como nosso Advogado diante do Pai. Ele é o Mediador entre
Deus e o homem. Carregando as marcas da
crucifixão, Ele pleiteia a causa de nossas almas. 7BC 487.
E, sem
dúvida alguma, grande é o mistério da
piedade: Deus se manifestou em carne,
foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo,
recebido acima na glória. I Timóteo
3:16.
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