Vivemos num mundo paradoxal. Ao mesmo tempo em que se prega o relativismo e a ausência de verdades absolutas (menos esta, é claro), os críticos do cristianismo vivem pedindo razões para se convencerem de que a Bíblia e a fé cristã são confiáveis. Você saberia apresentar bons argumentos racionais para defender sua fé, no espírito de 1 Pedro 3:15? O doutor em filosofia e teologia e debatedor cristão William Lane Craig dá nova contribuição no campo da apologética cristã, com seu livro recém-lançado em língua portuguesa Em Guarda – Defenda a fé cristã com razão e precisão (Editora Vida Nova). A ideia é que o livro seja um verdadeiro manual para ajudar todos aqueles que desejam e/ou precisam dar a razão da fé que possuem, ao mesmo tempo em que, na mão dos céticos, pode colocá-los para pensar seriamente nas bases racionais do teísmo e do cristianismo. Escrito em linguagem simples, porém profunda, e recheado de exemplos da vida real (inclusive do próprio autor, convertido na juventude), Em Guarda é um convite à reflexão e à boa e necessária apologética – racional, serena e mansa, como recomenda o apóstolo Pedro.
Como fiz com o ótimo livro Ortodoxia, de Chesterton, publicarei aqui, de quando em quando, trechos da obra de Craig, a fim de estimulá-lo a buscar conhecimento útil para defender sua fé com razão e precisão (outros ótimos livros apologéticos podem ser encontrados nesta lista).
No capítulo 1 de Em Guarda, intitulado “O que é apologética?”, Craig afirma que, “ironicamente, quem tem bons argumentos na sustentação da sua fé se torna menos inclinado a bate-bocas e a sair frustrado da discussão” (p. 14), e que, “se você tem boas razões para aquilo em que crê, então, em vez de sentir raiva, sentirá uma compaixão genuína pelos perdidos, que em geral estão desorientados. A boa apologética envolve falar ‘a verdade em amor’ (Ef 4:15)” (p. 15).
Para Craig, a apologética é importante por três razões: (1) Para influenciar a cultura (“se os cristãos puderem ser treinados para fornecer sólidas evidências daquilo em que creem e boas respostas para as perguntas e objeções dos incrédulos, então a imagem que se tem dos cristãos vai pouco a pouco mudar. Os cristãos passarão a ser vistos como pessoas inteligentes e preparadas, a serem levadas a sério, e não meros fanáticos ou palhaços. E o evangelho será uma opção concreta para essas pessoas seguirem”). (2) Para fortalecer os que creem (“quando se está passando por um período difícil e Deus parece distante, a apologética pode ajudar a pessoa a se lembrar de que sua fé não está baseada em emoções, e que, portanto, é necessário permanecer firme na fé”). (3) Para ganhar os incrédulos.
Nesse primeiro capítulo, Craig fornece noções de lógica e afirma que se as regras básicas da lógica forem seguidas, elas garantem a você que, se os passos do seu argumento (premissas) forem verdadeiros, a conclusão também será.
Ele termina o capítulo assim: “Você não gostaria de ser capaz de defender sua fé com inteligência? Não gostaria de ter alguns argumentos na ponta da língua para apresentar a alguém que diga que os cristãos não têm bons motivos para crerem naquilo que professam? Já está cansado de se sentir intimidado por incrédulos? Se estiver, então leia este livro! Estou feliz por você tê-lo escolhido e recomendo que esteja sempre en garde, ou seja, pronto para dar a razão de sua esperança” (p. 30).
Aguarde minhas observações e citações do capítulo 2.
Michelson Borges no Blog Criacionismo
Como fiz com o ótimo livro Ortodoxia, de Chesterton, publicarei aqui, de quando em quando, trechos da obra de Craig, a fim de estimulá-lo a buscar conhecimento útil para defender sua fé com razão e precisão (outros ótimos livros apologéticos podem ser encontrados nesta lista).
No capítulo 1 de Em Guarda, intitulado “O que é apologética?”, Craig afirma que, “ironicamente, quem tem bons argumentos na sustentação da sua fé se torna menos inclinado a bate-bocas e a sair frustrado da discussão” (p. 14), e que, “se você tem boas razões para aquilo em que crê, então, em vez de sentir raiva, sentirá uma compaixão genuína pelos perdidos, que em geral estão desorientados. A boa apologética envolve falar ‘a verdade em amor’ (Ef 4:15)” (p. 15).
Para Craig, a apologética é importante por três razões: (1) Para influenciar a cultura (“se os cristãos puderem ser treinados para fornecer sólidas evidências daquilo em que creem e boas respostas para as perguntas e objeções dos incrédulos, então a imagem que se tem dos cristãos vai pouco a pouco mudar. Os cristãos passarão a ser vistos como pessoas inteligentes e preparadas, a serem levadas a sério, e não meros fanáticos ou palhaços. E o evangelho será uma opção concreta para essas pessoas seguirem”). (2) Para fortalecer os que creem (“quando se está passando por um período difícil e Deus parece distante, a apologética pode ajudar a pessoa a se lembrar de que sua fé não está baseada em emoções, e que, portanto, é necessário permanecer firme na fé”). (3) Para ganhar os incrédulos.
Nesse primeiro capítulo, Craig fornece noções de lógica e afirma que se as regras básicas da lógica forem seguidas, elas garantem a você que, se os passos do seu argumento (premissas) forem verdadeiros, a conclusão também será.
Ele termina o capítulo assim: “Você não gostaria de ser capaz de defender sua fé com inteligência? Não gostaria de ter alguns argumentos na ponta da língua para apresentar a alguém que diga que os cristãos não têm bons motivos para crerem naquilo que professam? Já está cansado de se sentir intimidado por incrédulos? Se estiver, então leia este livro! Estou feliz por você tê-lo escolhido e recomendo que esteja sempre en garde, ou seja, pronto para dar a razão de sua esperança” (p. 30).
Aguarde minhas observações e citações do capítulo 2.
Michelson Borges no Blog Criacionismo
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