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A justificação pela fé é, tal como dissera
Lutero, “O artigo que decide que a igreja se levanta ou cai”.
Dr. Paul Sherer disse acerca dos
neoprotestantes deste século: “Se a justificação era a menina dos olhos, a
santificação foi seu ponto cego”. Pág.
98.
Felipe Jacobo Spener (1633-1705) é
considerado o pai do pietismo, que foi um movimento de renovação espiritual
entre os luteranos da Alemanha.
A tolerância de Spener era uma excessão
notável ao dogmatismo que reinava em seu tempo. Seu lema se tornou clássico:
“Nos pontos essenciais, unidade; nos pontos não essenciais, liberdade; em todas
as coisas, amor”. Pág. 99.
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Os morávios, ou unitas fratrum, como preferiam ser chamados, eram descendentes dos
taboritas, um ramo estreito dos discípulos de Jhon Huss. Pág. 104.
Foi precisamente um grupo destes missionários
que deram a John Wesley, em sua viagem à America, o primeiro testemunho que ele
jamais havia ouvido da salvação pela fé. Pág.
104-105.
Em virtude dos morávios não enfatizarem a
doutrina, não é fácil dizer com exatidão qual era seu credo.
Seu evidente espírito neotestamentário atraiu
o pregador inglês aos morávios e o fez manter com eles estreitas relações
durante seus dois anos no Novo Mundo. Ao regressar a Londres, em 1783, Wesley
conheceu outro morávio, Pedro Böhler, que resultou ser o instrumento de Deus
para mostrar a Wesley, a verdadeira natureza da fé justificadora. O morávio
estimulou Wesley dizendo-lhe: “Pregue a fé até
que a tenha; e então, porque a
tens, a pregarás” [John Wesley, Works, pág. 86].
Por este conselho Wesley iniciou pregar a fé.
Dois meses depois, na noite de 24 de maio, Wesley teve sua notável experiência
“do ardor estranho” em seu coração. Isto aconteceu na reunião que havia
comparecido de má vontade, de uma sociedade (provavelmente era morávia) na rua
Aldersgate, na cidade de Londres. “Senti que confiava em Cristo, em Cristo
somente, para a salvação” escreveu Wesley em seu Diário, “e me foi dada a segurança de que Ele havia tirado meus pecados, precisamente os meus, e me havia salvo da lei do pecado e da morte” [John Wesley, Works,
pág. 103]. Pág. 106.
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