De acordo com Wesley, o significado da carne em Romanos 7 é “o homem todo tal como ele é por natureza”, (ou seja, à parte de Cristo), e incluindo ambas as coisas: “um poder motivador de inclinações más e apetites do corpo”. Pág. 114-115.
A
essência do pecado original não é a luxúria mas “o orgulho, pelo qual roubamos
a Deus seu direito inalienável à glória, a qual usurpamos idolatradamente”. “Os
pecados da carne são os filhos, não os pais do orgulho; e o amor a si mesmo é a
raiz, não o ramo, de todo o mal”. Pág.
115.
“Temos
esta graça não somente de Cristo mas nEle, pois nossa perfeição não é como a de
um arbusto, que floresce pela seiva que deriva de sua própria raiz, mas... como
a de um ramo assim, ao manter-se unido à videira, produz fruto; mas se é
separado dela, seca e murcha” [John Wesley, Works, pág. 395].
Pág. 115.
“O
mais santo dos homens ainda precisa de Cristo como seu Profeta, “a luz do
mundo.” Porque Ele não lhe dá luz senão de momento a momento; no instante em
que Ele se retire, tudo se torna trevas. Eles necessitam ainda de Cristo como
seu Rei, pois Deus lhes dá reservas de santidade. Mas, se não recebem uma
provisão de santidade em cada instante ficará apenas impureza. Mais ainda,
necessitam de Cristo como Sacerdote para fazer expiação pelas suas coisas.
Mesmo a santidade perfeita só é aceitável a Deus por intermédio de Jesus Cristo”
[Works, pág. 417; Explicação
Clara da Perfeição Cristã, pág. 46]. Pág.
115.
O
cristão perfeito é santo, não porque tem cumprido certa norma moral requerida,
mas porque vive neste estado de companheirismo com Cristo. Pág. 116.
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