Em sua
primeira epístola aos crentes de Tessalônica, Paulo procurou instruí-los sobre
o verdadeiro estado dos mortos. Falou dos que morrem como estando dormindo - em
estado de inconsciência: "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes
acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que
não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim
também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele. … (na
ressurreição)
Ao
ser a epístola de Paulo aberta e lida, grande alegria e consolação foi levada à
igreja pelas palavras que revelavam o verdadeiro estado dos mortos. Paulo
mostrava que os que estivessem vivos quando Cristo voltasse não iriam ao
encontro do seu Senhor precedendo aos que tinham sido postos a dormir em Jesus.
AA 257-258.
FELIZES OS QUE MORREM NO SENHOR
João
exclama: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus. E ouvi uma voz do Céu, que me dizia:
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.”
Apocalipse 14:12 e 13.
Quão
apropriadas são as palavras de João no caso destes queridos que dormem em
Jesus! O Senhor os amava, e as palavras por eles proferidas quando em vida, os
trabalhos de amor que hão de ser lembrados, serão repetidos por outros. Sua
fervorosa sinceridade na causa de Deus, deixa um exemplo a ser seguido por
outros, pois o Espírito Santo neles operou tanto o querer como o efetuar,
segundo a Sua boa vontade. II ME 269.
O VERDADEIRO ESTADO DOS MORTOS
Aos
hebreus era expressamente proibido empenhar-se, sob qualquer forma, em pretensa
comunicação com os mortos. Deus fechou eficazmente esta porta quando disse:
“mas os mortos não sabem coisa nenhuma... o seu amor, o seu ódio e a sua inveja
já pereceram; já não têm parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol...
tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; pois na
sepultura, para onde vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem
sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5-6 e 10 (João Ferreira de Almeida - Edição
Contemporânea). “Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se para terra; naquele
mesmo dia perecem os seus pensamentos.” Salmos 146:4. PP 685.
FEITIÇARIA ANTIGA E MODERNA
Quase
todas as formas da antiga feitiçaria e encantamentos baseavam-se na crença da
comunicação com os mortos. Aqueles que praticavam as artes da necromancia
pretendiam ter relações com os espíritos dos mortos, e obter por meio deles
conhecimento de acontecimentos futuros. A este costume de consultar os mortos
se faz referência na profecia de Isaías: “Quando vos disserem: Consultai os
médiuns e os feiticeiros, que chilreiam
e murmuram; - respondei: não recorrerá um povo ao seu Deus? acaso a favor dos
vivos interrogar-se-ão os mortos?” Isaías. 8:19.
A
crença na comunicação com os mortos é ainda mantida, mesmo nos países professos
cristãos. Sob o nome de Espiritismo, a prática de comunicar-se com os seres que
pretendem ser os espíritos dos mortos, tem-se espalhado largamente. É ela
calculada a ganhar as simpatias daqueles que depuseram seus queridos na sepultura.
Seres espirituais algumas vezes aparecem a pessoas sob a forma de seus amigos
falecidos, e relatam incidentes ligados com sua vida, e efetuam atos que
realizavam quando vivos. Deste modo levam os homens a crerem que seus amigos
mortos são anjos que pairam sobre eles, e com eles se comunicam. PP 684.
O
relato escriturístico da visita de Saul à mulher de En-Dor, tem sido uma fonte
de perplexidade a muitos estudiosos da Bíblia. Há alguns que assumem a posição
de que Samuel estava efetivamente presente na entrevista com Saul; mas a
própria Bíblia oferece base suficiente para uma conclusão contrária. Se, como
alguns pretendem, Samuel estava no Céu, ele deveria ter sido chamado dali, ou
pelo poder de Deus, ou pelo de Satanás. Ninguém poderá crer por um momento
sequer que Satanás tivesse poder para chamar do Céu o santo profeta de Deus
para honrar os enganos de uma mulher perdida. Tampouco podemos concluir que
Deus o chamasse à caverna da feiticeira; pois o Senhor já Se havia recusado a
comunicar-Se com Saul, por meio de sonhos, por Urim, ou por profetas. I Samuel
28:6. Tais eram os meios indicados por Deus para a comunicação, e Ele os não
preteriria para transmitir a mensagem pela operação de Satanás.
A ORIGEM DESTA MENSAGEM
A
própria mensagem traz prova suficiente de sua origem. Seu objetivo não foi
levar Saul ao arrependimento, mas impeli-lo à ruína; e isto não é a obra de
Deus, mas a de Satanás. Ademais, o ato de Saul ao consultar uma pitonisa é
citado nas Escrituras como um motivo por que ele foi rejeitado por Deus e
abandonado à destruição: “Morreu Saul por causa da sua transgressão com que
transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia
guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. E não buscou
ao Senhor, pelo que o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.” I
Crônicas 10:13 e 14. Aqui declara-se distintamente que Saul consultou o
espírito de adivinhação, e não ao Senhor. Ele não se comunicou com Samuel, o
profeta de Deus; mas, mediante a feiticeira, entreteve comunicação com Satanás.
Este não podia apresentar o verdadeiro Samuel, mas apresentou um falsificado,
que serviu ao seu objetivo de enganar. PP
683.
Muitos há contudo, que
consideram o espiritismo como um simples engano. As manifestações pelas quais
ele apóia suas pretensões a um caráter sobrenatural, são atribuídas à fraude
por parte do médium. Mas, conquanto seja verdade que os resultados da
velhacaria tenham sido muitas vezes apresentados como manifestações genuínas,
tem havido também provas notáveis de poder sobrenatural. E muitos que rejeitam
o espiritismo como resultado da esperteza ou astúcia humana, quando defrontados
com manifestações que não possam explicar sob este ponto de vista, serão
levados a reconhecer suas pretensões.
O
espiritismo moderno, e as formas da antiga feitiçaria e adoração de ídolos -
tendo todos a comunicação com os mortos como seu princípio vital - fundam-se
naquela primeira mentira pela qual Satanás seduziu Eva no Éden: “Certamente não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes... sereis como
Deus.” Gên. 3:4 e 5. Baseados na falsidade e perpetuando esta, são
semelhantemente oriundos do pai da mentira. PP 685.
COMO É DECIDIDO NOSSO DESTINO
Na
parábola do rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem seu
destino eterno. Durante o tempo da graça de Deus, esta é oferecida a toda a
humanidade. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação
própria, afastam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade.
Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível...
“E
morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em
tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando, disse:
Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a
ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta
chama.” Lucas 16:22-24.
Nesta
parábola Cristo Se acercava do povo no próprio terreno deles. A doutrina de um
estado consciente de existência entre a morte e a ressurreição era mantida por
muitos dos que ouviam as palavras de Cristo. O Salvador lhes conhecia as idéias
e compôs Sua parábola de modo a inculcar verdades importantes em lugar dessas opiniões
preconcebidas. Apresentou aos ouvintes um espelho em que se pudessem ver em sua
verdadeira relação para com Deus. Usou a opinião predominante para exprimir a
idéia de que desejava todos ficassem imbuídos, isto é, que nenhum homem é
apreciado por suas posses; porque tudo que lhe pertence é unicamente emprestado
por Deus. O mau emprego destas dádivas colocá-lo-á abaixo dos mais pobres e
afligidos que amam a Deus, e nEle confiam.
A IMPOSSIBILIDADE DE SALVAR-SE DEPOIS
Cristo desejava que Seus ouvintes compreendessem a impossibilidade do homem assegurar a salvação da alma depois da morte. Abraão é apresentado como a responder: “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.” Lucas 16:25 e 26. Deste modo Cristo mostra a completa falta de esperança em aguardar uma segunda oportunidade. Esta vida é o único tempo dado ao homem para preparar se para a eternidade...
O rico passara a vida em complacência própria, e demasiado tarde viu que não fizera provisão para a eternidade. Reconheceu sua loucura, e pensou nos irmãos que como ele procederiam, vivendo para se comprazerem. Suplicou, então: “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes [Lázaro] à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham para este lugar de tormento.” Mas “disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” Lucas 16:27-31. Quando o rico solicitava evidência adicional para seus irmãos foi-lhe dito claramente que mesmo que esta evidência fosse dada, não seriam persuadidos. Seu pedido lançava uma injúria a Deus. Era como se o rico dissesse: Se me tivesses advertido mais cabalmente, eu não estaria aqui agora. Por sua resposta, Abraão é apresentado como a dizer: Teus irmãos têm sido suficientemente advertidos. Foi-lhes dada luz, porém não quiseram ver; foi-lhes apresentada a verdade, porém não quiseram ouvir. “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” Lucas 16:31. Essas palavras demonstraram-se verdadeiras na história da nação judaica. O último e mais importante milagre de Cristo foi a ressurreição de Lázaro de Betânia, após estar morto quatro dias. Aos judeus foi concedida esta maravilhosa demonstração da divindade do Salvador, mas rejeitaram-na. Lázaro ressurgiu dentre os mortos e apresentou-lhes seu testemunho, porém eles empederniram o coração contra toda evidência, e até tentavam tirar-lhe a vida. João 12:9-11.
Cristo desejava que Seus ouvintes compreendessem a impossibilidade do homem assegurar a salvação da alma depois da morte. Abraão é apresentado como a responder: “Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.” Lucas 16:25 e 26. Deste modo Cristo mostra a completa falta de esperança em aguardar uma segunda oportunidade. Esta vida é o único tempo dado ao homem para preparar se para a eternidade...
O rico passara a vida em complacência própria, e demasiado tarde viu que não fizera provisão para a eternidade. Reconheceu sua loucura, e pensou nos irmãos que como ele procederiam, vivendo para se comprazerem. Suplicou, então: “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes [Lázaro] à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham para este lugar de tormento.” Mas “disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão, meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” Lucas 16:27-31. Quando o rico solicitava evidência adicional para seus irmãos foi-lhe dito claramente que mesmo que esta evidência fosse dada, não seriam persuadidos. Seu pedido lançava uma injúria a Deus. Era como se o rico dissesse: Se me tivesses advertido mais cabalmente, eu não estaria aqui agora. Por sua resposta, Abraão é apresentado como a dizer: Teus irmãos têm sido suficientemente advertidos. Foi-lhes dada luz, porém não quiseram ver; foi-lhes apresentada a verdade, porém não quiseram ouvir. “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” Lucas 16:31. Essas palavras demonstraram-se verdadeiras na história da nação judaica. O último e mais importante milagre de Cristo foi a ressurreição de Lázaro de Betânia, após estar morto quatro dias. Aos judeus foi concedida esta maravilhosa demonstração da divindade do Salvador, mas rejeitaram-na. Lázaro ressurgiu dentre os mortos e apresentou-lhes seu testemunho, porém eles empederniram o coração contra toda evidência, e até tentavam tirar-lhe a vida. João 12:9-11.
A
lei e os profetas são os meios designados por Deus para a salvação dos homens.
Cristo disse: Atentem para estas evidências. Se não ouvem a voz de Deus em Sua
Palavra, o testemunho de alguém que se levantasse dentre os mortos não seria
atendido.
A conversação entre Abraão e o homem outrora rico é figurativa. A lição a ser tirada dela é que a todo homem é dada suficiente luz para o desempenho dos deveres dele exigidos. As responsabilidades do homem são proporcionais às suas oportunidades e privilégios. Deus outorga a todos luz e graça suficientes para executar a obra que lhes deu para fazer. PJ 360-365.
A conversação entre Abraão e o homem outrora rico é figurativa. A lição a ser tirada dela é que a todo homem é dada suficiente luz para o desempenho dos deveres dele exigidos. As responsabilidades do homem são proporcionais às suas oportunidades e privilégios. Deus outorga a todos luz e graça suficientes para executar a obra que lhes deu para fazer. PJ 360-365.
Caro leitor, não se preocupe com
os que dormem, pois já selaram seu destino. Escolha hoje a quem você quer
servir. Nosso desejo é que seja o Senhor Deus Jeová. Amém.
Editado
pela Associação Geral do: Movimento
Adventista dos Naturistas do Sétimo Dia.
Caixa
Postal 403 / Centro - CEP 13012-970 - Campinas / SP
www.movimentoadventista.com.br
Muito bom , ainda mais por causa desta data
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