O “Espírito” não pode ser uma pessoa, pois a Bíblia fala em “derramar o ‘Espírito’”, “encher-se do ‘Espírito’”, etc. Como se poderia derramar uma pessoa ou encher-se dela?
Resposta:
A) O fato de o “Espírito” ser derramado não serve como prova de que não seja uma personalidade, ou “pessoa”. O termo “pessoa”, empregado com referência à Divindade, denota a pobreza do vocabulário humano para referir-se às coisas do Alto, tendo, pois, mero valor comparativo.
B) Podemos indagar também: É Cristo uma pessoa, de personalidade própria? Admitirão as “testemunhas” que sim. Então, novamente perguntamos: como podemos “revestir-nos” de Cristo, segundo Paulo recomenda? Ora, seria possível revestir-nos de uma pessoa? Cristo não Se parece com nenhuma peça de tecido. . . (Gál. 3:27).
C) A própria Tradução Novo Mundo reproduz as palavras de Paulo ao dizer, “já estou sendo derramado” (2 Tim. 4:6). Ora, indiscutivelmente Paulo era uma pessoa. . .
D) Satanás, que é uma “pessoa”, uma personalidade, pode entrar noutra pessoa, como no caso de Judas: João 13:27.
E) CONCLUSÃO: Assim como podemos encher-nos do Espírito, podemos revestir-nos de Cristo, e também o Espírito Santo pode ser “derramado”, como a T.N.M. diz ter sido o apóstolo Paulo.
Antes de “Espírito” não há artigo no original grego. Isso prova que não se trata de uma pessoa, mas de uma mera força ativa de Deus (cf. I Cor. 5:3-5).
Resposta:
A) A mania de exigir sempre a colocação de artigo para indicar tratar-se de uma pessoa, e não uma coisa, é absurda. Em Col. 2:2 Cristo é referido, e não há artigo antes da referência a Ele.
A) A mania de exigir sempre a colocação de artigo para indicar tratar-se de uma pessoa, e não uma coisa, é absurda. Em Col. 2:2 Cristo é referido, e não há artigo antes da referência a Ele.
Obs.: O texto em grego reza: “Eis epignosin tou mysteriou tou theou, Christou”--pleno conhecimento de Deus, Cristo”.
B) A analogia com o “espírito” de Paulo em I Cor. 5:3-5 não tem validade, pois o apóstolo fala figuradamente.
Obs.: O seu “espírito” ou seja, seus pensamentos, sentimentos ou interesse pelo caso, que deviam ser levados em conta, uma vez que ele já tomara uma decisão-“já julguei como se estivesse presente” ([v. 3], seria lembrança dele, e não uma “força ativa” do apóstolo, presente à reunião).
C) Em Atos 15:28, por outro lado, ao Espírito “pareceu bem” , na tomada da decisão durante o Concílio de Jerusalém. O v. 8 diz que Deus lhes dera o Espírito Santo, e com o Espírito presente à reunião é que chegaram a um consenso.
(Do Estudo "Trindade - Entendendo a Divindade", do site Jesus Voltará).
Obs.: No caso do “espírito” presente de Paulo (durante sua ausência física), os crentes apenas uniram a decisão deles à já tomada pelo apóstolo como se ele próprio estivesse na reunião que julgaria o caso, sendo que de antemão já conheciam sua opinião.
(Do Estudo "Trindade - Entendendo a Divindade", do site Jesus Voltará).
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