A busca pelas verdades fundamentais, pelas explicações mais básicas, pelo entendimento dos mecanismos primordiais da natureza - mais do que o aspecto mais apaixonante da ciência, esta talvez seja a própria essência do modo científico de pensar. Normalmente, quando encontradas, essas explicações traduzem-se em fórmulas matemáticas. O exemplo mais conhecido é a famosa E = mc2, formulada por Einstein. Mas o que fazer quando se encontra uma fórmula matemática, capaz de expressar uma grandeza fundamental, e simplesmente não se sabe do que se trata essa grandeza? Pois é justamente isso o que acaba de acontecer com os astrônomos que estudam a formação das galáxias. Da mesma forma que a vida, a existência das galáxias é um verdadeiro enigma - elas estão lá, mas como surgiram?
A teoria atual estabelece que a gravidade de aglomerados maciços de matéria escura - algo que não sabemos exatamente o que seja - atraiu grandes quantidades de poeira e gases que se espalharam pelo universo a partir do Big Bang. Ao se aglomerar em quantidades suficientes, as massas de matéria ordinária que se formaram giraram a chave da ignição da fusão nuclear, lançando os primeiros raios de luz no universo.
Depois de formadas as estrelas, o processo teria prosseguido, aglomerando as próprias estrelas em galáxias pela atração gravitacional, a mesma atração que, ao longo de bilhões de anos, fez com que as galáxias nascentes engolissem as vizinhas ou se mesclassem, o que explica as enormes distâncias atualmente existentes entre elas.
É uma boa teoria, logicamente coesa e que faz sentido. O problema é que há exceções. E não são exceções distantes e longínquas. A nossa própria Via Láctea, como várias outras galáxias semelhantes, parece ser prematura, tendo nascido “cedo demais”, sem que houvesse transcorrido o tempo que essa teoria exige para que sua formação faça sentido. Clique aqui para continuar a leitura...
A teoria atual estabelece que a gravidade de aglomerados maciços de matéria escura - algo que não sabemos exatamente o que seja - atraiu grandes quantidades de poeira e gases que se espalharam pelo universo a partir do Big Bang. Ao se aglomerar em quantidades suficientes, as massas de matéria ordinária que se formaram giraram a chave da ignição da fusão nuclear, lançando os primeiros raios de luz no universo.
Depois de formadas as estrelas, o processo teria prosseguido, aglomerando as próprias estrelas em galáxias pela atração gravitacional, a mesma atração que, ao longo de bilhões de anos, fez com que as galáxias nascentes engolissem as vizinhas ou se mesclassem, o que explica as enormes distâncias atualmente existentes entre elas.
É uma boa teoria, logicamente coesa e que faz sentido. O problema é que há exceções. E não são exceções distantes e longínquas. A nossa própria Via Láctea, como várias outras galáxias semelhantes, parece ser prematura, tendo nascido “cedo demais”, sem que houvesse transcorrido o tempo que essa teoria exige para que sua formação faça sentido. Clique aqui para continuar a leitura...
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