quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cientistas são mais religiosos do que se acreditava

Um estudo realizado na Universidade de Rice (EUA) mostra que apenas 15% dos cientistas das principais universidades daquele país veem a religião e a ciência como estando em conflito permanente. Apenas 15% dos entrevistados veem a religião e a ciência como sempre em conflito. Outros 15% dizem que os dois nunca estão em conflito. Mas 70% acreditam que a religião e a ciência apenas algumas vezes estão em conflito. O estudo mostrou que a maioria dos que acreditam em um conflito permanente tem um tipo particular de religião em mente (e de pessoas e de instituições religiosas). Grande parte dos entrevistados atribui a crença no conflito entre ciência e religião a problemas na esfera pública, sobretudo o ensino do criacionismo versus evolução e as pesquisas com células-tronco.

Ao longo da história, a ciência e a religião têm aparecido como estando em conflito perpétuo. Mas o novo estudo sugere que apenas uma minoria dos cientistas acredita que religião e ciência exigem fronteiras. “Quando se trata de questões como o que é a vida, formas de compreensão da realidade, as origens da Terra e como a vida se desenvolveu sobre ela, muitos veem a ciência e a religião como estando em desacordo e até mesmo em conflitos irreconciliáveis”, conta Elaine Howard Ecklund, coordenadora da pesquisa.

Mas, excluídos os fundamentalismos de ambas as partes, a maioria dos cientistas entrevistados por Ecklund e seus colegas acredita que tanto a religião quanto a ciência são “caminhos válidos de conhecimento” que podem trazer um entendimento mais amplo de questões importantes. Aproximadamente metade dos cientistas expressou alguma forma de identidade religiosa. (clique aqui para continuar a leitura)

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