As páginas são referentes ao livro em questão (Dos Apóstolos a Wesley).
Quando perguntaram a Wesley quando principiava a santificação, ele respondeu: “No momento em que somos justificados, a semente da virtude é plantada na alma. Desde esse momento o crente morre gradualmente para o pecado e cresce na graça. Entretanto o pecado permanece nele; efetivamente, a semente de todo o pecado (fica nele) até que seja santificado no espírito no espírito, alma e corpo”. Pág. 10.
Em seu sermão intitulado, “Trabalhando Nossa Própria Salvação”, John Wesley situa a graça da inteira santificação em seu devido contexto: “Pela justificação somos salvos da culpa do pecado e restaurados ao favor de Deus; pela santificação somos salvos do poder e da raiz do pecado e restaurados à imagem de Deus”. Pág. 11-12.
Wesley faz um resumo de seus ensinamentos com estas palavras: “Ao usar o termo perfeição quero dizer o amor humilde, terno e paciente de Deus, e ao nosso próximo, governando nosso temperamento, nossas palavras e ações”. Pág.12.
Wesley teve muito cuidado em proteger-se de uma interpretação legalista ou farisaica da perfeição, ao insistir continuamente em que “não há tal perfeição nesta vida que implique uma libertação completa, seja da ignorância ou de erros, em coisas que não sejam essenciais à salvação, ou de múltiplas tentações, ou de um sem-número de fraquezas, com as quais o corpo corruptível oprime mais ou menos a alma”. Pág. 12-13.
O Bispo Foster nos deu a declaração clássica sobre este particular: “A santidade pulsa na profecia, ressoa na lei, murmura nas narrações, sussurra nas promessas, suplica nas orações, irradia na poesia, vibra nos salmos, fala nos símbolos, resplandece nas imagens, articula-se na linguagem e arde no espírito de todo o sistema, desde o alfa até o ômega, desde o princípio até o fim. Santidade! Santidade necessitada! Santidade requerida! Santidade oferecida! Santidade possível! A santidade, dever presente, privilégio atual, gozo de cada dia, é o progresso e a consumação deste maravilhoso tema! É a verdade brilhando por toda parte, transbordando em toda a revelação. É a verdade gloriosa que irradia, e sussurra, e canta, e brada em toda a sua história. É a biografia, a poesia, a profecia, os preceitos, a promessa, a oração. É a grande verdade central de todo o sistema. O surpreendente é que nem todos a vêem e que alguém se levante para questionar uma verdade tão gloriosa e tão cheia de consolo”. Pág. 14.
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