terça-feira, 25 de outubro de 2011

“Deus e pátria” guiam visão de candidatos republicanos

Desde sua independência em 1776, os Estados Unidos estiveram marcados por valores judaico-cristãos, mas, com a proximidade das eleições de 2012, o ideal de “Deus e pátria” parece guiar a visão de governo dos candidatos presidenciais republicanos. A ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, e o governador do Texas, Rick Perry, deixaram claro que acreditam que seus passos estão guiados, principalmente, pela força divina. Desde 2008, Sarah flerta com a ideia de se lançar na disputa das eleições presidenciais, mas essa hipótese foi descartada no último dia 6 de outubro. A ex-governadora do Alasca anunciou que, após “estudar seriamente a proposta e fazer muitas orações”, não disputará as eleições de 2012.

Sarah, que era a vice de John McCain na última campanha presidencial, perdeu a oportunidade de chegar à Casa Branca, porém, permanece no cenário público, onde faz constantes referências à Bíblia e ao lema “Deus e pátria”. Aliás, esse é o principal lema do movimento conservador Tea Party.

Durante o primeiro discurso sobre sua política externa, Romney afirmou que “Deus não criou este país para ser uma nação de seguidores”. Segundo Romney, o destino dos EUA é “liderar o mundo”. Falar de Deus e de sua fé é algo praticamente natural para qualquer líder político no país. Desde os discursos do presidente Barack Obama até o de um aspirante a vereador, a conclusão é uma só: “Que Deus abençoe América.”

Afinal de contas, embora a Constituição separe a Igreja e o Estado, a própria Declaração de Independência, de 1776, faz referência ao “Criador”. Segundo algumas pesquisas, mais de 90% dos americanos afirmam acreditar em Deus e, como eleitores, esperam que seus líderes políticos sejam homens e mulheres “de fé”. Clique para continuar a ler

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