Na semana passada, foi a vez da revista Época dar sua contribuição para a disseminação da ideologia espírita, com a matéria de capa sobre o “tratamento” espiritual que o ator Reynaldo Gianecchini está buscando para seu câncer. Agora é a vez de a revista Superinteressante (outubro) incensar uma vez mais o espiritismo, com a matéria de capa “Ciência espírita” (sic). Conforme demonstro em meu livro Nos Bastidores da Mídia, não é de hoje que a imprensa secular de modo geral e a Superinteressante, em particular, publicam textos/reportagens/documentários (sem contar os muitos filmes) com conteúdo de apologia à doutrina de Allan Kardec e suas variantes. O espiritismo e a parcialidade escancarada estão em alta na mídia – só não vê quem não quer.
O subtítulo da matéria da Super não esconde o jogo: “Espíritos existem? E reencarnação? Para alguns cientistas, sim. São pesquisadores sérios, do mundo todo, Brasil incluído, que buscam provas sobre a existência da alma. E eles já conseguiram resultados surpreendentes.”
Curioso: muitos cientistas sérios, do mundo todo, Brasil incluído, acreditam no criacionismo e muitos mais ainda duvidam da validade do darwinismo (especialmente da dita macroevolução), mas esses nunca mereceram uma capa simpática da Superinteressante. Um título como “Ciência criacionista”, então, só em sonhos! É exatamente isso que eu chamo de parcialidade e mau jornalismo. Pau na “subjetividade criacionista” e benefício da dúvida para as alegações sobrenaturais dos espíritas.
A Super já abordou o tema algumas vezes, quase sempre na capa e sempre de maneira positiva (coisa que não pode ser dita das pautas sobre assuntos bíblicos). Desta vez, a revista cita pesquisadores fascinados pelo mundo dos espíritos e divulga alguns testemunhos impressionantes. O fato é que a cura existe, mas quem garante que o poder por trás dos “milagres” tem que ver com os supostos espíritos dos mortos? Por que a ciência (ou, pelo menos, a ciência apresentada pela revista), neste caso, aceita tão facilmente a metafísica espírita? E se o poder sobrenatural for de outra natureza? Como aferir/investigar isso? Clique aqui para continuar a leitura...
O subtítulo da matéria da Super não esconde o jogo: “Espíritos existem? E reencarnação? Para alguns cientistas, sim. São pesquisadores sérios, do mundo todo, Brasil incluído, que buscam provas sobre a existência da alma. E eles já conseguiram resultados surpreendentes.”
Curioso: muitos cientistas sérios, do mundo todo, Brasil incluído, acreditam no criacionismo e muitos mais ainda duvidam da validade do darwinismo (especialmente da dita macroevolução), mas esses nunca mereceram uma capa simpática da Superinteressante. Um título como “Ciência criacionista”, então, só em sonhos! É exatamente isso que eu chamo de parcialidade e mau jornalismo. Pau na “subjetividade criacionista” e benefício da dúvida para as alegações sobrenaturais dos espíritas.
A Super já abordou o tema algumas vezes, quase sempre na capa e sempre de maneira positiva (coisa que não pode ser dita das pautas sobre assuntos bíblicos). Desta vez, a revista cita pesquisadores fascinados pelo mundo dos espíritos e divulga alguns testemunhos impressionantes. O fato é que a cura existe, mas quem garante que o poder por trás dos “milagres” tem que ver com os supostos espíritos dos mortos? Por que a ciência (ou, pelo menos, a ciência apresentada pela revista), neste caso, aceita tão facilmente a metafísica espírita? E se o poder sobrenatural for de outra natureza? Como aferir/investigar isso? Clique aqui para continuar a leitura...
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