terça-feira, 9 de agosto de 2011

Missão impossível: a borboleta monarca

A borboleta monarca (Danaus plexippus) é comum na América do Norte. Ela é famosa devido a sua migração de e para as áreas invernais do México e da Califórnia. A monarca começa a vida como um ovo colocado por uma borboleta adulta nas plantas de uma serralha comum, a Asclepias syriaca. Inicialmente, ela é do tamanho da cabeça de um alfinete. Quando 3 a 12 dias depois o ovo eclode, a pequena borboleta (ainda na forma de uma mini minhoca) possui oito pares de pernas (de forma a movimentar-se na planta hospedeira) e uma boca arquitetada para mastigar pétalas (o que ela o faz de forma voraz). Mas só as plantas da serralha servem; nenhuma outra planta serve. A serralha possui uma seiva branca e pegajosa que, embora altamente tóxica para os outros animais, não afeta a larva de borboleta de forma alguma. À medida que a lagarta de borboleta vai comendo, ela vai crescendo. Passado algum tempo, ela fica demasiado grande para sua pele, então ela se divide e de dentro sai a lagarta com uma nova e mais espaçosa pele pronta a ser preenchida.

Durante cerca de duas semanas, isto é tudo o que a lagarta faz: come plantas, cresce, muda de pele, come mais plantas, cresce um pouco mais, muda de pele outra vez. Esse processo se repete cinco vezes. Finalmente, ela para de comer. Em seguida, ela encontra um lugar protegido, pendura-se de pernas para o ar, tece uma ligação em seda e muda de pele mais uma vez. No entanto, dessa vez o que sai de dentro dessa nova pele não é uma larva maior, mas sim uma “embalagem” compacta, sem pernas, sem olhos e sem partes corporais visíveis, chamada de “pupa”, encapsulada numa crisálida. Não é multicolorida como a lagarta; é verde-vivo contendo manchas amarelo-dourado. Clique para aqui para continuar a ler

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