Verso Áureo: Em toda a angústia deles, foi Ele angustiado, e o Anjo da Sua presença os salvou; pelo Seu amor e pela Sua compaixão, Ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade. Mas eles foram rebeldes e contristaram o Seu Espírito Santo. Isa. 63:9 e 10.
Desde o início do pecado esteve Cristo com Seu povo para disputar a autoridade de Satanás, pois viu que o conflito devia prosseguir aqui na Terra. Satanás opôs-se ao Filho de Deus em todo esforço para redimir Seu povo. Encoberto pela coluna de nuvem, dia após dia, e na coluna de fogo à noite, Cristo dirigiu, guiou e aconselhou os filhos de Israel em suas jornadas do Egito a Canaã. Mas quão relutantes eram os filhos de Israel para serem guiados, quão relutantes para serem controlados pela voz do Anjo do Senhor! Quão ansiosos estavam por reivindicar seus próprios métodos, por justificar-se em seus rebeldes sentimentos e por seguir seus próprios planos e idéias!
Era o poderoso Conselheiro que se encontrava encoberto na coluna de nuvem e fogo, e que contemplava o acampamento de Seu povo. Era Ele quem os corrigia em seus maus caminhos e os animava a confiar em que o Deus vivo os conduziria com segurança à Terra Prometida. Estavam eles continuamente sob o olhar dAquele que nunca dorme nem dormita, e ainda assim murmuravam contra Moisés, o homem a quem Deus indicara como seu líder visível, e com quem Jesus Cristo conversava face a face, como um homem fala com seu amigo. A despeito do fato de que o Senhor operava por meio de Seu servo Moisés, quando o inimigo os tentou com ruins suspeitas, inveja e críticas, não resistiram e deixaram de permanecer firmes pelos princípios.
Mas seu fracasso é explicado pela Palavra Inspirada, e é dada uma advertência a nós outros, sobre quem os fins dos séculos têm chegado, para que não caiamos também após o mesmo exemplo de incredulidade. ... Os filhos de Israel caíram sob o poder do inimigo ao acalentarem um perverso coração de incredulidade, afastando-se do Deus vivo, e quando foram achados ao lado do inimigo, ele obteve vantagem, tornando-os aliados seus ao extremo. O pecado da incredulidade, pelo qual foi destruída sua confiança no Filho de Deus, desencaminhou Israel. No exato momento em que deveriam estar louvando a Deus e exaltando o nome do Senhor, falando de Sua bondade, contando de Seu poder, foram achados na descrença e cheios de murmurações e queixas. O enganador estava procurando por todos os meios possíveis semear discórdia entre eles, criar inveja e ódio em seus corações contra Moisés e suscitar rebelião contra Deus. Ao darem ouvidos à voz do grande enganador, foram levados à aflição, prova e destruição. Manuscrito 65, 1895 (Signs of the Times, 25 de abril de 1895). Meditação Matinal, Ano 2002, Cristo Triunfante, página 108.
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