Há muitos anos, em uma festa na Inglaterra, um famoso ator foi convidado a recitar alguns versos aos seus convidados. Ele concordou em fazê-lo e perguntou se havia algo especial que sua audiência desejaria ouvir.
Houve silêncio por um momento, então, um velho pregador disse: “o senhor poderia recitar-nos o Salmo 23?” Um olhar estranho estampava a face do ator; ele ficou em silêncio por um estante, então disse, ”eu posso, e farei sob uma condição: que após eu tê-lo recitado, você, meu amigo, faça o mesmo.” Surpreso, o pregador respondeu, “Mas eu não declamo versos muito bem. Contudo, se assim desejas, eu o farei.”
Então o magnífico ator começou a recitar o Salmo. Sua voz e entonação eram perfeitas. Ele deixou sua platéia fascinada e ao terminar, foi aplaudido euforicamente. Quando a multidão silenciou-se, o velho pregador se ergueu e começou a recitar o salmo. Sua voz não era extraordinária, sua entonação não era perfeita. Quando ele terminou, nenhum som de aplauso quebrou o silêncio. Não havia sequer um rosto enxuto no auditório e muitas cabeças estavam curvadas.
O ator levantou-se novamente, sua voz embargava e colocando a mão nos ombros do velho disse: “eu alcancei seus olhos e ouvidos, meus amigos; mas ele alcançou seus corações. A diferença é apenas essa: “eu conheço o Salmo 23, mas ele conhece o Pastor do Salmo.”
Da mesma maneira, é possível que sejamos bons em recitar textos bíblicos. Nós podemos até conhecer muito sobre a Bíblia e o que ela ensina e impressionar outros com nosso conhecimento. Mas o mais importante é conhecer Aquele que nos fala através da Bíblia. Em outras palavras, através do estudo da Palavra de Deus, nós precisamos desenvolver uma amizade com Ele pessoalmente. Lembre-se, não é o que você sabe, mas Quem você conhece que importa.
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