sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Conselhos Sobre Música - Parte I

Louvai ao SENHOR. Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Salmos 113:1

Introducão -
O propósito da Música – A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. O devido adestramento da voz é um aspecto importante da educação, e não deve ser negligenciado. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a esse a expressão correta. – Patriarcas e Profetas, pág. 594

Música Aceitável a Deus – A música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por suas faculdades. Muitos, porém, que se deleitam na música não sabem coisa alguma de produzir melodia ao Senhor, em seu coração. Este foi “após seus ídolos”. – Carta 198, 1899.

Cerimônia e Ostentação – Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também. À vista de Deus estas coisas são como galhos da figueira infrutífera, que só mostrava folhas pretensiosas. Cristo espera frutos, princípios de bondade, simpatia e amor. Estes são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que Cristo, a esperança da glória, está formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os membros poderão cantar, pois o gozo de Cristo está em sua alma, e esse canto podem eles oferecer como uma oblação a Deus. – Manuscrito 123, 1899.

Evitar o Emocionalismo – Outros ainda vão ao extremo oposto, pondo mais força nas emoções religiosas, e manifestando intenso zelo nas ocasiões especiais. Sua religião parece ser mais da natureza de um estimulante do que uma permanente fé em Cristo.

Entoação Clara – Pronuncia Distinta - Palavras não podem expressar adequadamente a profunda santidade do louvor genuíno. Quando seres humanos cantam com o Espírito e a compreensão, músicos celestes apreendem os acordes e unem-se no cântico de louvor. Aquele que nos tem concedido todos os dons que nos capacitam a ser coobreiros com Deus, espera que Seus servos cultivem suas vozes, a fim de que possam falar e cantar de modo que todos compreendam. Não é necessário um cântico ruidoso, mas entoação clara, pronúncia correta e expressão vocal distinta. Que haja tempo para o cultivo da voz de modo que o louvor a Deus possa ser entoado em tons claros e suaves, não com aspereza e estridência que ofendem o ouvido. A habilidade de cantar é um Dom de Deus; que seja para Sua glória - Testemonies vol. 9. pp. 143 e 144 (1909).

Com Solenidade e Reverencia – A melodia do canto, derramando-se dos corações num tom de voz claro e distinto, representam um dos instrumentos divinos na conversão de almas. Todo o serviço deve ser efetuado com solenidade e reverência, como se fora feito na presença pessoal de Deus mesmo. – Testemunhos Seletos, vol. 2, p.195.

Um dos Talentos Dados por Deus – A voz humana no canto é um dos talentos dados por Deus para ser empregado para Sua glória. O inimigo da justiça faz muito caso deste talento em seu serviço. E aquilo que é um Dom de Deus para ser uma bênção às almas, é pervertido, mal aplicado, e serve de designo de Satanás. Este talento da voz é uma bênção, uma vez que seja consagrado ao Senhor para servir em Sua causa. – Carta 62, 1893 (Evangelismo, p. 498).

Coral e Cântico Congregacional - Em reuniões realizadas, que alguns sejam escolhidos para tomar parte no serviço de canto. E que o canto seja acompanhados de instrumentos musicais habilmente tocados. Não devemos nos opor ao uso de música instrumental em nossa obra. Essa parte deve ser cuidadosamente conduzida pois é louvor a Deus em canto.

Serviço de Canto – Seja o talento do canto introduzido na obra. O emprego de instrumentos de música não é absolutamente objetável. Eles eram usados nos serviços religiosos dos antigos tempos. Os adoradores louvavam a Deus com a harpa e o címbalo, e a música deve ter seu lugar em nossos cultos. Isto acrescentará o interesse. – Carta 132, 1898. (Evangelismo,p.501).

Coro e Canto Congregacional – Nas reuniões realizadas, escolham-se alguns para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado de instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso da música instrumental em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em canto.

O Serviço de Canto – O canto não deve ser feito apenas por uns poucos. Todos os presentes devem ser estimulados a tomar parte no serviço de canto. – Carta 157, 1902.

Aproximar-se da Harmonia do Coro Celeste – A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar-nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestes. Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes não educadas, elevadas ao máximo diapasão, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício.

De Coração e Entendimento - Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância. O correto é sempre mais agradável a Ele que o errado. E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados. – Testimonies, vol. 1, pág. 146.

Apenas Canto Suave e Simples – Como pode Deus ser glorificado quando confiais para o vosso canto em um coro mundano que canta por dinheiro? Meu irmão, quando virdes essas coisas em seu verdadeiro aspecto, só tereis em vossas reuniões apenas o canto suave e simples, e pedireis a toda a congregação que se una a esse canto. Que importa, se entre os presentes há alguns cuja voz não é tão melodiosa como a de outros! Quando o canto é de molde a que os anjos se possam unir com os cantores, pode-se causar no espírito uma impressão que o canto de lábios não santificados não pode produzir. – Carta 190, 1902.

A Música na Nova Terra – Aqueles que, a despeito de tudo mais, se põem nas mãos de Deus, para ser e fazer tudo quanto Ele queira que façam, verão o Rei em Sua formosura. Verão Seus incomparáveis encantos e, tocando suas harpas de ouro, encherão todo o Céu com preciosa música e com os cantos do Cordeiro.
Alegro-me de ouvir os instrumentos de música que tendes aqui. Deus quer que os tenhamos. Quer que O louvemos, de alma e coração e com a nossa voz, engrandecendo Seu nome perante o mundo. – Review and Herald, 15 de junho de 1905.

O Tema de Todo Canto – A ciência da salvação deve ser o âmago de todo sermão, o tema de todo canto. Seja essa ciência contida em toda súplica. – Manuscrito 107, 1898.

Anunciar uma Mensagem Especial em Canto – Há pessoas que têm especial dom para cantar, e ocasiões há em que uma mensagem especial é anunciada por um solo ou por um canto feito por vários. Mas raramente deve o canto ser feito por uns poucos. A aptidão de cantar é um talento que exerce influência, a qual Deus deseja que todos cultivem e empreguem para glória de Seu nome. – Testimonies, vol. 7, págs. 115 e 116.

A Atratividade da Voz Humana – A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas. – Carta 2c, 1892.

A verdade em sua força – Não despojeis a verdade de sua dignidade e força impressiva mediante preliminares que são mais segundo os moldes do mundo, do que segundo os celestiais. Compreendam vossos ouvintes que realizais reuniões, não para lhes agradar os sentidos com a música ou outras quaisquer coisas, mas para pregar a verdade em toda a sua solenidade, para que ela chegue até eles como uma advertência, despertando-os de seu letárgico sono de satisfação própria. É a verdade nua que, à semelhança de uma aguda espada de dois gumes, corta de ambos os lados. É isso que há de despertar os que se acham mortos em ofensas e pecados.
Aquele que deu a própria vida para salvar homens e mulheres da idolatria e da condescendência própria, deixou um exemplo a ser seguido por todos quantos empreendem a obra de apresentar o evangelho a outros. Têm sido dadas aos servos de Deus, neste século, as mais solenes verdades a proclamar, e suas ações, métodos e planos devem corresponder à importância de sua mensagem. Se estais apresentando a palavra segundo a maneira de Cristo, vosso auditório será mais profundamente impressionado com as verdades que ensinais. Sobrevir-lhe-á a convicção de que essa é a palavra do Deus vivo. – Obreiros Evangélicos pág. 356.


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