quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Perdoadora Graça de Deus

A perdoadora graça de Deus, Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniqüidades.
Conta-se o caso de uma jovem pianista que aprendeu uma lição de misericórdia e perdão de uma grande alma, e de modo estranho. Ela havia dado concertos em localidades da Alemanha. Para aumentar sua fama, anunciara-se como discípula do celebrado Liszt.
Ao chegar a uma cidade onde se tornara conhecida, ficou muito perturbada quando viu na lista dos recém-chegados ao hotel, o nome de Liszt! Que poderia fazer? Seu engano certamente seria descoberto, e nunca mais ousaria dar outro concerto.
Em seu completo desespero resolveu recorrer à misericórdia do grande artista. Trêmula, rosto banhado em lágrimas de humilhação, ajoelhou-se a seus pés para confessar a fraude e implorar-lhe perdão. Relatou-lhe a história de sua vida.
Fora deixada órfã quando criança e, como nada mais possuía senão seus dotes musicais, tinha se aventurado a buscar proteção de seu grande nome, para assim vencer os muitos obstáculos e contratempos. Sem isso nada teria conseguido. Porém ela lhe perguntou se lhe perdoaria.
– Venha, venha, – disse o maestro – ajudando-a a levantar-se – vamos ver o que se pode fazer. Aqui está o piano. Deixe-me ouvir uma peça das que vai tocar no concerto amanhã.
Ela obedeceu e começou a tocar, muito timidamente a princípio, mas logo com renovada esperança e entusiasmo. O grande músico postou-se a seu lado e lhe fez algumas sugestões sobre como melhorar. Terminada a peça, disse ele bondosamente:
– Agora, minha filha, eu lhe dei uma lição de música. Você é discípula de Liszt.
Antes que ela se pudesse recompor, ele acrescentou:
– Estão impressos os programas?
– Ainda não, senhor!
– Então mande acrescentar ao seu programa que você será assistida por seu professor, e que a última peça será executada por Franz Liszt.

Nota: Será que nós não estamos fazendo igual àquela jovem pianista? Apenas nos interessando em se apropriar do nome de Cristo, como meio de vantagem, e não interessados no que ele pode nos fornecer? Apenas dispostos a ensinar aos outros sobre o que Cristo diz, mas não prontos a ouvir o que Jesus tem a nos dizer e ensinar?
Será que realmente acreditamos que ele está disposto não apenas de perdoar, mas também de nos ligar num relacionamento com Deus?
Será que cremos que ele quer se fazer presente em nosso “concerto” nos assistindo e operando?
Que a graça excelsa de Deus que nos salvou esteja sempre conosco!
M. Borges.

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